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AL deve crescer 4,5% neste ano, prevê banco
DA ENVIADA À GUATEMALA
O IIF (Instituto de Finanças Internacionais) divulgou
ontem, durante a reunião
anual do BID, na Guatemala,
suas previsões para o crescimento da América Latina
neste ano e no próximo.
A entidade prevê que a região avance 4,5% em 2007 e
3,9% em 2008. São taxas robustas, mas inferiores à de
2006, que foi de 4,9%. No
ano passado, a América Latina se beneficiou de um ambiente global altamente favorável -China liderando-,
mas espera-se que, a partir
de agora, as exportações, a
demanda interna e os investimentos privados diminuam um pouco o ritmo.
A inflação na região deve
chegar a 5,5% neste ano, ante
4,8% em 2006. O superávit
comercial deve cair 28,57%,
para US$ 85 bilhões, devido à
elevação das importações. As
reservas internacionais devem subir 7,9%, para cerca
de US$ 300 bilhões.
Para o IIF, a América Latina precisa aproveitar o momento positivo e realizar as
reformas necessárias a fim
de sustentar no longo prazo
o crescimento observado recentemente: controlar gastos, melhorar sua política fiscal, fortalecer suas instituições, assegurar os direitos de
propriedade e flexibilizar as
leis trabalhistas.
O Chile é uma exceção, já
que tem conseguido guardar
um pouco dos lucros obtidos
com a exportação de cobre.
Porém, a análise sobre o Brasil mostra que o país ainda
tem muito a fazer se deseja
ver o seu PIB (Produto Interno Bruto) avançar a um passo mais rápido. Em 2005, ele
teve alta de 2,3% e, em 2006,
ela foi de 2,9%. As estimativas do IIF são de 3,8% para
2007 e 3,5% para 2008.
"O Brasil está mostrando
sinais de dinamismo, é uma
grande economia, mas uma
taxa de crescimento de 3%
ou 4% ao ano não é suficiente
para uma população do tamanho que tem", disse Charles Dallara, diretor do IIF.
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