KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

Nas alfândegas do porto e do aeroporto de Manaus (AM), foi reduzida a quantidade de insumos importados sem desembaraço, devido à greve dos auditores fiscais da Receita Federal, após a Justiça Federal do Amazonas, por meio de liminar, determinar o deslocamento de analistas tributários para atuar no despacho aduaneiro.
No último dia 4, US$ 70 milhões de insumos importados das indústrias da Zona Franca de Manaus estavam pendentes de desembaraço. Ontem, esse número havia caído para US$ 31,3 milhões. Trabalhavam no desembaraço das mercadorias 35 pessoas, sendo 18 auditores fiscais e 17 analistas tributários.
Maria Elízia Andrade, inspetora da alfândega do porto de Manaus, disse que contribuiu para a redução de insumos pendentes no desembaraço o retorno de auditores fiscais ao trabalho após a Receita conseguiu cassar a liminar que impedia cortar o ponto da categoria.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas, 15 mil empregados da ZFM receberam férias ou licença remunerada de indústrias que tiveram suas linhas de produção paralisadas pela falta de insumos.


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