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FURO
Exceções vão ser analisadas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As distribuidoras vão ter de negociar individualmente cotas de
consumo para quem comprovar
que está sendo prejudicado pela
fórmula de cálculo imposta pelo
governo.
Para chegar à meta de gasto
mensal de energia elétrica de cada
cliente, as concessionárias vão se
basear na média do consumo nos
meses de maio, junho e julho do
ano passado.
Para alguns consumidores, essa
média pode não refletir o seu real
gasto médio. Em outros casos, a
média do ano passado pode nem
existir. É o caso de quem comprou imóvel neste ano.
O "ministro do apagão", Pedro
Parente, afirmou que essas exceções terão de ser negociadas caso
a caso. Entre as excepcionalidades
estão os imóveis inaugurados depois dos meses usados como média para o cálculo da cota e casas
cujo número de moradores aumentou. Quem estava de férias
nos meses usados como base para
o cálculo também pode reclamar.
Quem acabou de alugar um
apartamento, por exemplo, seria
submetido ao padrão de gasto dos
antigos moradores caso não
transfira o nome do titular da
conta de luz. Poderia acontecer de
o antigo morador viver sozinho, e
os novos inquilinos serem uma
família de quatro pessoas.
Se alguns podem ser prejudicados, outros sairão ganhando. É o
caso de um pessoa solteira que se
mudar para um apartamento que
era de uma família mais numerosa. Essa situação não poderá ser
detectada pela distribuidora.
Quem se sentir prejudicado deve procurar a sua distribuidora de
energia para negociar. Quem se
beneficiar não precisa fazer nada.
Na segunda-feira, o governo se
reúne com representantes das
distribuidoras para definir como
será tratada a situação dos casos
considerados excepcionais.
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