São Paulo, sábado, 19 de maio de 2001

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FURO

Exceções vão ser analisadas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As distribuidoras vão ter de negociar individualmente cotas de consumo para quem comprovar que está sendo prejudicado pela fórmula de cálculo imposta pelo governo.
Para chegar à meta de gasto mensal de energia elétrica de cada cliente, as concessionárias vão se basear na média do consumo nos meses de maio, junho e julho do ano passado.
Para alguns consumidores, essa média pode não refletir o seu real gasto médio. Em outros casos, a média do ano passado pode nem existir. É o caso de quem comprou imóvel neste ano.
O "ministro do apagão", Pedro Parente, afirmou que essas exceções terão de ser negociadas caso a caso. Entre as excepcionalidades estão os imóveis inaugurados depois dos meses usados como média para o cálculo da cota e casas cujo número de moradores aumentou. Quem estava de férias nos meses usados como base para o cálculo também pode reclamar.
Quem acabou de alugar um apartamento, por exemplo, seria submetido ao padrão de gasto dos antigos moradores caso não transfira o nome do titular da conta de luz. Poderia acontecer de o antigo morador viver sozinho, e os novos inquilinos serem uma família de quatro pessoas.
Se alguns podem ser prejudicados, outros sairão ganhando. É o caso de um pessoa solteira que se mudar para um apartamento que era de uma família mais numerosa. Essa situação não poderá ser detectada pela distribuidora.
Quem se sentir prejudicado deve procurar a sua distribuidora de energia para negociar. Quem se beneficiar não precisa fazer nada.
Na segunda-feira, o governo se reúne com representantes das distribuidoras para definir como será tratada a situação dos casos considerados excepcionais.



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