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Companhias querem agência até dezembro
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As companhias aéreas têm um
forte "lobby" no Congresso para a
aprovação até dezembro do projeto que cria a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que pretende desmilitarizar e regulamentar de vez o setor. Com isso, abre-se um importante cargo na República, em fim de governo.
Confirmada a expectativa de
votação, a agência poderia começar a funcionar já em janeiro e os
primeiros candidatos a assumir
sua direção são justamente técnicos envolvidos diretamente nas
discussões sobre a crise do setor.
Considera
O principal deles é o secretário
de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda,
Claudio Considera, que, na versão
do mercado, tem apoio não só do
ministro Pedro Malan como da
Transbrasil, que tem a pior situação financeira, e de políticos do
PFL, como o senador Romeu Tuma (SP).
Também estaria na disputa o secretário-executivo do Ministério
da Defesa, José Augusto Varanda,
que é funcionário de carreira do
Banco Central. Ainda de acordo
com o mercado, sua "candidatura" estaria sendo insuflada pela
Vasp.
Outro nome civil para a agência
é o do engenheiro José Carlos Mello, especialista em transportes e
com largo trânsito entre militares
da Aeronáutica. Ele tem apoio direto da Gol, que teria ajudado a
criar.
Mas os militares também podem defender uma "fase de transição", com a transferência do
major-brigadeiro Venâncio Grossi do DAC para sua sucessora, a
Anac, tão importante como as demais agências reguladoras. Exemplos: ANP (petróleo) e Aneel
(energia elétrica).
(EC)
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