São Paulo, quinta-feira, 19 de agosto de 2004

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BARRIL DE PÓLVORA

Redução de estoques e estudo da Opep pressionam cotação

Petróleo bate recorde e vai a US$ 47,27

DA REDAÇÃO

A redução dos estoques de petróleo nos Estados Unidos e as incertezas em relação às exportações de importantes países produtores, como Rússia, Iraque e Venezuela, fizeram os preços do produto atingirem mais um recorde ontem.
Também contribuiu para a alta estudo da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) segundo o qual a manutenção do preço do petróleo ainda não afeta o crescimento global.
A avaliação foi corroborada pelo chanceler alemão, Gerhard Schröder. "Não vemos nenhum impacto negativo por parte dos preços do petróleo e continuamos a acreditar num crescimento robusto", disse.
O preço do produto negociado na Bolsa Mercantil de Nova York fechou cotado a US$ 47,27, alta de 1,1%.
Desde o final de junho, o preço do barril já subiu US$ 10,22, ou 27,6%. Em relação a um ano, o petróleo está 53% mais caro, um aumento de US$ 16,38.
Em Londres, o barril do tipo Brent fechou ontem cotado a US$ 43,03.
A Agência de Informações Energéticas dos EUA informou uma redução nos estoques de combustíveis. As reservas de petróleo caíram 1,3 milhão de barris -foi o terceiro recuo semanal consecutivo.
O mercado ainda teme os reflexos do plebiscito na Venezuela e os embates entre as tropas dos EUA e a milícia do clérigo xiita Moqtada al Sadr no Iraque.


Com agências internacionais



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