São Paulo, domingo, 19 de setembro de 2004 |
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PAINEL S.A. Recuperação A recuperação econômica de 2004 já começou a se desenhar no ano passado. Essa é a conclusão do ranking das 500 maiores sociedades anônimas não-financeiras do país em 2003, que será divulgado amanhã pela revista "Conjuntura Econômica", do Ibre/FGV. Bala na agulha Apesar da retração da economia no ano passado, de 0,2%, a receita das 500 maiores sociedades anônimas do país cresceu 20,3% em termos nominais na comparação com 2002 e o lucro líquido agregado das empresas alcançou R$ 61,2 bilhões -o maior desde 1989. Capital fechado Um destaque negativo no ranking, que neste ano começou a ser invertido, é o movimento de fechamento de capital das sociedades anônimas abertas. Há quatro anos, 210 das 500 maiores listadas pela FGV eram de capital aberto. No ano passado, esse número caiu para 165. Conversão A Brasil Telecom GSM testa na terça um novo aparelho que faz conversão de telefonia fixa pra móvel. O Terminal Convergente da Brasil Telecom tem a mesma tecnologia usada pela British Telecom, no Reino Unido. Mata atlântica A Bradesco Capitalização e a Fundação SOS Mata Atlântica plantarão 1 milhão de mudas de espécies nativas. A iniciativa é viabilizada pelo título de capitalização Pé Quente Bradesco SOS Mata Atlântica, que já teve 100 mil unidades vendidas. Made in Brazil A Embratur e as Havaianas distribuirão 300 pares das sandálias na "Noite Brasileira", que acontece em Chicago, no dia 29, na IT&ME. As sandálias são azuis e têm a bandeira do Brasil. Mutirão O Comitê para Democratização da Informática reúne nos dia 25 e 26 voluntários no Mutirão Megajuda para a manutenção de computadores doados. Os equipamentos irão para instituições de inclusão digital e social coordenadas pelo CDI. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Crédito-prêmio
Empresários e exportadores
brasileiros têm tentado sensibilizar a Justiça para que não acabe
com o crédito-prêmio do IPI. O
Ministério da Fazenda e a Procuradoria da Fazenda Nacional
defendem que a Justiça acabe
com o incentivo, sob a alegação
de prejuízo para os cofres do governo. O julgamento que definirá a manutenção ou não do crédito-prêmio IPI está previsto para quarta-feira. Armando Monteiro Neto (CNI) teme que o fim
do benefício desencadeie uma
onda de desemprego no Brasil.
Para Ademar Cantero, diretor
de Relações Institucionais da
Anfavea, "a ânsia do Receita Federal em estabelecer um superávit fiscal vai matar o setor produtivo, que é a galinha dos ovos
de ouro". Já Paulo Saab (Eletros)
diz que, com o fim do benefício,
será difícil o país deixar a margem de só 1% na participação do
comércio internacional, "na
qual estamos há 20 anos". |
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