DE GENEBRA

Embora a realização de uma nova reunião ministerial em dezembro pareça cada vez mais provável, poucos se arriscam a apontar avanços palpáveis que levem a um desfecho da Rodada Doha.
Prevalece uma vaga confiança de que o impulso dado na reunião do G20 em Washington é suficiente para destravar o processo.
Ontem um outro G20, o de países emergentes exportadores agrícolas, se reuniu em Genebra para tentar definir uma estratégia comum para a retomada de Doha. Mas o desentendimento entre Índia e EUA sobre um mecanismo de restrição às importações agrícolas, que travou um acordo há quatro meses, ficou fora da agenda.
Resta saber de que lado sairá a concessão. O ministro indiano do Comércio e Indústria, Kamal Nath, deu declarações céticas.
A chave para um acordo pode estar nos EUA. Segundo apurou a Folha, essa foi a aposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Washington. Em conversas com George W. Bush, Lula enfatizou a importância do acordo comercial para melhorar o combalido legado do presidente americano. (MN)


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