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Petrobras sobe 4,22% e impulsiona Bolsa de SP
Bolsa avança 2,24% e encerra a semana com valorização
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bovespa terminou o último
pregão da semana com uma valorização de 2,24%.
A alta das ações da Petrobras
foi fundamental para a Bolsa de
Valores de São Paulo subir e encerrar a semana com valorização acumulada.
Ontem, o preço do barril de
petróleo recuperou parte da recente desvalorização acumulada (leia à pág. B9), o que favoreceu o desempenho dos papéis
de petrolíferas.
Na Bolsa de Nova York, as
ações da Exxon Mobil subiram
1,83%. Na Bovespa, a ação ordinária da Petrobras alcançou valorização de 4,45%, e a preferencial, de 4,22%. Os papéis da
Petrobras responderam por
cerca de 22% das operações feitas no pregão de ontem.
O fato de a agência internacional de classificação de risco
Standard & Poor's ter atribuído
nota "BBB-" à Petrobras -o
que representa patamar de "invetsment grade"- em seus créditos de longo prazo também
ajudou a dar ânimo aos papéis
da empresa ontem.
Na semana, o índice Ibovespa acumulou alta de 0,77%. De
seus 58 papéis, 34 subiram no
período; 23 recuaram e 1 ficou
estável.
A recuperação registrada no
pregão de ontem não conseguiu tirar a Bovespa do vermelho no mês -a queda acumulada em janeiro é de 2,35%.
Calmaria
No mercado de juros da
BM&F (Bolsa de Mercadorias
& Futuros), o dia foi de calmaria. A proximidade da primeira
reunião do Copom (Comitê de
Política Monetária) de 2007
não agitou os mercados de ontem. Pelo contrário.
Com poucas notícias econômicas relevantes, o número de
contratos DI girados ontem foi
46% menor que o movimentado no pregão de quinta-feira,
totalizando 533 mil papéis.
No contrato DI (Depósito Interfinanceiro) que vence no fim
deste mês, a taxa caiu de
12,98% para 12,93%.
O contrato mostra que o
mercado está dividido entre os
que esperam um corte de 0,25
ponto na taxa básica e os que
contam com uma redução de
0,50 ponto percentual.
O Copom anuncia na quarta-feira como fica a taxa, que está
em 13,25%.
"O BC deve reduzir a Selic em
0,25 ponto. As expectativas de
inflação abaixo da meta e em
trajetória positiva devem permitir que o ciclo de flexibilização da política monetária se estenda ainda por vários meses",
avalia o Banco Fibra.
O dólar manteve-se em rota
de baixa e fechou ontem a R$
2,131 (queda de 0,23%).
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