São Paulo, sábado, 20 de janeiro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Petrobras sobe 4,22% e impulsiona Bolsa de SP

Bolsa avança 2,24% e encerra a semana com valorização

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A Bovespa terminou o último pregão da semana com uma valorização de 2,24%.
A alta das ações da Petrobras foi fundamental para a Bolsa de Valores de São Paulo subir e encerrar a semana com valorização acumulada.
Ontem, o preço do barril de petróleo recuperou parte da recente desvalorização acumulada (leia à pág. B9), o que favoreceu o desempenho dos papéis de petrolíferas.
Na Bolsa de Nova York, as ações da Exxon Mobil subiram 1,83%. Na Bovespa, a ação ordinária da Petrobras alcançou valorização de 4,45%, e a preferencial, de 4,22%. Os papéis da Petrobras responderam por cerca de 22% das operações feitas no pregão de ontem.
O fato de a agência internacional de classificação de risco Standard & Poor's ter atribuído nota "BBB-" à Petrobras -o que representa patamar de "invetsment grade"- em seus créditos de longo prazo também ajudou a dar ânimo aos papéis da empresa ontem.
Na semana, o índice Ibovespa acumulou alta de 0,77%. De seus 58 papéis, 34 subiram no período; 23 recuaram e 1 ficou estável.
A recuperação registrada no pregão de ontem não conseguiu tirar a Bovespa do vermelho no mês -a queda acumulada em janeiro é de 2,35%.

Calmaria
No mercado de juros da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), o dia foi de calmaria. A proximidade da primeira reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) de 2007 não agitou os mercados de ontem. Pelo contrário.
Com poucas notícias econômicas relevantes, o número de contratos DI girados ontem foi 46% menor que o movimentado no pregão de quinta-feira, totalizando 533 mil papéis.
No contrato DI (Depósito Interfinanceiro) que vence no fim deste mês, a taxa caiu de 12,98% para 12,93%.
O contrato mostra que o mercado está dividido entre os que esperam um corte de 0,25 ponto na taxa básica e os que contam com uma redução de 0,50 ponto percentual.
O Copom anuncia na quarta-feira como fica a taxa, que está em 13,25%.
"O BC deve reduzir a Selic em 0,25 ponto. As expectativas de inflação abaixo da meta e em trajetória positiva devem permitir que o ciclo de flexibilização da política monetária se estenda ainda por vários meses", avalia o Banco Fibra.
O dólar manteve-se em rota de baixa e fechou ontem a R$ 2,131 (queda de 0,23%).


Texto Anterior: Tecnologia: Google deve investir US$ 600 mi em centro
Próximo Texto: Investimento: Banco do Brasil decide dividir ações na Bolsa
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.