MARINA GAZZONI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O mercado de leasing (arrendamento mercantil) fechou o ano passado com o saldo de R$ 63,7 bilhões, um crescimento de 87,9% em relação a 2006, informou ontem a Abel (Associação Brasileira das Empresas de Leasing). Ao todo, os novos negócios somaram R$ 54,4 bilhões em 2007.
Entre os arrendatários, as pessoas físicas foram responsáveis por 61% do volume total, seguidas do setor de serviços (18,9%), indústria (9,5%) e comércio (8,7%).
Segundo o presidente da Abel, Rafael Cardoso, o volume da carteira de leasing já vinha crescendo cerca de 50% ao ano em 2005 e 2006. Para ele, o desempenho superior no ano passado foi impulsionado pela queda dos juros, aumento dos prazos de pagamentos e estabilização no preço de veículos.
Segundo dados da Abel, os veículos representaram 86,6% dos bens arrendados por operações de leasing em dezembro de 2007. Máquinas e equipamentos tiveram 10% de participação no volume total e produtos de informática, 1,3%.
Em 2008, Cardoso espera uma expansão de 25% a 30% nas operações de leasing. Para ele, a carteira de máquinas e equipamentos arrendados deve crescer neste ano e pode aumentar sua participação para 15% do total. "A indústria está com equipamentos operando no limite e precisa investir em infra-estrutura para elevar a produção."


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