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Empresa busca recurso na Justiça
MAURO ARBEX
da Reportagem Local
O diretor jurídico da Philip Morris, Clodoaldo Celentano, rebateu
ontem as acusações do secretário
da Receita Federal, Everardo Maciel, de que a empresa está tratando o Brasil como uma "república
de bananas" ao insistir na venda
dos maços de cigarros Marlboro e
L&M com 14 unidades.
"De forma nenhuma estamos
tratando o país de maneira inadequada. Estamos apenas discutindo
o problema na Justiça para obter o
direito legítimo de comercializar o
maço com 14 unidades", afirmou.
Para Celentano, a alegação da
Receita de que embalagens em padrões diferentes dificultariam a
fiscalização e o controle na arrecadação de impostos é falsa.
"O imposto do cigarro é recolhido por mil unidades e não por embalagem", disse.
O diretor da empresa esteve ontem em Brasília para tentar obter
um recurso no Tribunal Regional
Federal que permita a venda dos
cigarros em embalagens menores.
"Já entramos com pedido na Justiça, respaldados na opinião de juristas famosos."
A venda dos maços com 14 unidades, segundo Celentano, visa
dar uma outra opção ao consumidor, que pode comprar uma carteira menor e ter um controle mais
adequado da quantidade de cigarros fumados.
"Imaginem se só permitissem à
Coca-Cola a venda da embalagem
de dois litros, que é mais cara e cuja base de cálculo do imposto é
maior", disse Celentano.
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