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Quebra também vai prejudicar as exportações
DA REDAÇÃO
Por ora, os preços da soja
ainda compensam, pois os
estoques mundiais estão
baixos. Para a reposição nos
níveis normais, é necessário
não haver quebra de safra
nos EUA -o que vem ocorrendo há cinco anos-, no
Brasil e na Argentina. Juntos, esses países deixaram de
produzir 30 milhões de toneladas neste ano.
A quebra da safra neste
ano deverá derrubar o saldo
líquido das receitas com a
soja dos US$ 13 bilhões estimados para US$ 11 bilhões a
US$ 12 bilhões.
Para Victor Nehmi Filho,
da FNP, a perda será compensada por outros produtos, como algodão, álcool e
carnes. Mesmo com a quebra da soja, ele prevê que o
país arrecade US$ 6 bilhões a
mais neste ano com as exportações do agronegócio.
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