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Anatel impõe regras que darão
proteção à indústria nacional
da Sucursal de Brasília
Os futuros controladores da Telebrás serão obrigados a consultar
a indústria nacional antes de comprar equipamentos, materiais e
serviços de telecomunicações.
Caso esses controladores sejam
empresas de origem estrangeira,
haverá restrições para contratar
serviços de assistência técnica fornecidos pelas matrizes no exterior.
Essas determinações estão nos
contratos de concessão que serão
assinados com as atuais empresas
do Sistema Telebrás, na próxima
terça-feira, e transferidos para os
futuros controladores da empresa.
A Anatel determinou a consulta
obrigatória aos fabricantes nacionais para garantir igualdade de
condições na disputa pelo fornecimento de equipamentos, materiais e serviços no futuro.
As compras nacionais serão
priorizadas sempre que os fabricantes brasileiros ofereçam preço,
prazo e qualidade equivalentes aos
similares importados.
Os preços serão equivalentes
quando forem iguais aos dos produtos importados, consideradas
as taxas de importação e outros
impostos aplicados sobre a venda.
Os prazos deverão ser compatíveis com as necessidades das operadoras, e a equivalência técnica
dos produtos será determinada
pela Anatel.
"Está sendo aberto um espaço
compulsório para que a indústria
nacional faça suas ofertas", afirmou o presidente da Anatel, Renato Guerreiro.
Ele lembrou que a agência poderá anular os contratos de compra
quando os produtos nacionais forem preteridos, apesar de oferecidos em igualdade de condições.
Decidida a compra de equipamentos fabricados no Brasil, a
operadora terá de privilegiar os
que tenham tecnologia nacional.
Os contratos também limitam
gastos de operadoras de origem
estrangeira com assistência técnica das matrizes.
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