São Paulo, quarta-feira, 20 de junho de 2001

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MERCADO FINANCEIRO

A um dia da decisão do governo sobre juros, investidores pedem taxa maior em leilão de prefixados

À espera do Copom, mercado esfola Tesouro

DA REPORTAGEM LOCAL

Um dia antes de sair a decisão do Copom sobre o rumo da taxa básica da economia do país, o mercado aproveitou para esfolar o Tesouro Nacional. O governo teve de pagar taxa de 22,14% anuais para colocar papéis prefixados ontem.
Na semana passada, o Tesouro conseguiu pagar taxa de 19,37% em leilão de títulos semelhantes. O lote de R$ 2 bilhões em LTNs (Letras do Tesouro Nacional) com prazo de resgate em novembro ofertado ontem foi vendido integralmente.
Érico Capello, do Lloyds TSB Asset Management (LAM), aponta o aumento das incertezas criadas pelo anúncio do câmbio duplo argentino, divulgado por Domingo Cavallo, ministro da Economia daquele país, como um dos fatores de pressão nos custos da rolagem da dívida pública.
A disparada das projeções dos juros na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) apontavam que o governo pagaria mais caro para rolar sua dívida. No contrato DI (juro interbancário) de outubro, a taxa fechou ontem em 20,81% anuais. No início da semana passada, estava em 18,78%.
A Bovespa encerrou o pregão de ontem praticamente estável, com ligeira alta de 0,31%.
Na próxima semana, a Bolsa paulista divulga as 15 empresas que vão compor inicialmente o chamado "Nível 1", uma espécie nova de qualificação das ações.
(FABRICIO VIEIRA)



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