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TRABALHO
Evolução foi medida entre abril e março; é a 2ª subida consecutiva
Emprego na indústria cresce 0,4%
DA SUCURSAL DO RIO
O emprego na indústria voltou a ter um pequeno crescimento em
abril, de 0,4% em relação a março,
segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para o instituto, entretanto, ainda
é cedo para concluir se o resultado
indica uma tendência de retomada do nível de ocupação no setor.
Em março, a ocupação na indústria tivera aumento de 0,3%,
em relação a fevereiro. Apesar dos
dois meses consecutivos de crescimento, a economista Isabela
Nunes Pereira, do Departamento
de Indústria do IBGE, observou
que, na comparação com abril de
2001, o desempenho do setor continuou negativo, com queda de
1,8%. No acumulado de janeiro a
abril, a redução dos postos de trabalho ainda é de 1,9%.
Segundo a economista, a evolução do emprego na indústria é
coerente com o desempenho da
produção no setor industrial, que,
em abril, teve aumento de 6%, em
relação a março. Normalmente,
os reflexos do crescimento da
produção no nível do emprego
demoram a aparecer e só são
substanciais quando se consolida
a tendência de expansão industrial, o que ainda não aconteceu.
Em abril, o IBGE verificou aumento do nível de ocupação em 11
das 14 regiões pesquisadas. Os
maiores níveis de contratação foram verificados em Minas Gerais
(1,2%) e São Paulo (0,6%).
O pior desempenho foi o da indústria do Rio de Janeiro, na qual
o nível de emprego teve queda de
1,1% em abril. O resultado foi o
que mais influenciou negativamente o índice geral.
Embora o Rio tenha registrado
o maior crescimento da produção
industrial em abril, tal desempenho não contribuiu para o nível
de emprego do Estado. De acordo
com Isabela Nunes, isso acontece
porque o crescimento se concentrou na atividade extrativa-mineral (petróleo e gás), que não empregam muita gente.
Salários
De acordo com o IBGE, o valor
da folha de pagamento na indústria cresceu 0,9% em abril, em relação a março. Na comparação
com abril do ano passado, entretanto, a queda nos salários pagos
foi de 2,4%. De janeiro a abril deste ano, os salários acumulam queda de 2,9%.
O valor médio da folha de pagamento (total dividido pelo número de empregados) também acumula redução de 1% neste ano.
Nesse quesito, o pior desempenho é o de São Paulo, onde o valor
médio da folha caiu mais de 2%.
O melhor resultado é o do Rio de Janeiro, com crescimento de
quase 6%.
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