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Brasil quer vender mais ao Iraque
O Brasil quer ampliar suas
vendas para o Iraque. A
Apex fechou para os dias 12
a 14 de setembro uma feira
em Amã, capital da Jordânia, para expor produtos a eventuais
compradores do Iraque. A Jordânia é o único país vizinho com
fronteira aberta para o Iraque.
Juan Quirós, presidente da
Apex, informa que a agência realizou, em conjunto com a Câmara Brasil-Iraque, um levantamento das necessidades do país
asiático. Identificou 3.200 compradores potenciais, dos quais
60% privados e 40% públicos. A
feira irá expor produtos como
máquinas e equipamentos, alimentos e bebidas e equipamentos hospitalares.
A Apex decidiu organizar a feira depois de ter detectado uma
queda significativa nas exportações para o Iraque neste ano. De
janeiro a maio passado, o Brasil
exportou apenas US$ 1,7 milhão
para o país árabe. Em 2004, no
mesmo período, as vendas totalizaram US$ 28,7 milhões.
Segundo Quirós, o problema é
que os produtos brasileiros passaram a ser negociados por intermediários não-identificados, o
que não só afetou os números da
balança entre os dois países como também passou a comprometer a qualidade do produto
brasileiro. "Os iraquianos começaram a reclamar que os nossos
produtos chegavam lá com o
prazo de validade vencida."
A partir dessa ação, Quirós pretende tirar a figura do intermediário para o produtor brasileiro
ter acesso direto ao comprador
iraquiano. Sua expectativa é que
essa feira, somada a outras programadas para o segundo semestre em mais países árabes, reverta
em US$ 80 milhões em exportações brasileiras. No ano passado,
as vendas aos países árabes cresceram 46% em relação a 2003. O
Brasil vende cerca de 2.000 produtos a essas nações.
CRESCIMENTO MÓVEL
A Claro foi a operadora de telefonia móvel com o maior crescimento nos meses de abril e maio.
A empresa adicionou 1,6 milhão
de clientes, contra 1,3 milhão da
TIM e 1,2 milhão da Vivo nos
dois meses. A base de assinantes
da operadora teve crescimento
de cerca de 11%, acima da média
do mercado, que ficou em 7,2%.
Os dados são da Anatel.
FOCO FINANCEIRO
Com a meta de elevar neste ano
as vendas no mercado financeiro
em 30%, a Siemens planeja mais
investimentos no setor. Por meio
de duas divisões de negócio, a
"business services" e a de comunicações, a unidade brasileira do
grupo alemão investirá R$ 8 milhões até o fim de 2006 em infra-estrutura e lançamento de produtos e soluções direcionados
para instituições bancárias.
TV ECONÔMICA
Presentes até em faculdades, os cursos por meio de telecomputadores com transmissão ao vivo, via satélite,
agora ganham as empresas e
até redes de varejo. Na C&C
Casa e Construção, a adoção
de uma TV corporativa, no
segundo semestre de 2004, reduziu em 50%, em média, os
gastos com treinamento de
funcionários e atualização de
informações nas mais de 30
lojas da rede. "Instruções que
levavam de dois a três meses
para alcançar todas as lojas
hoje chegam em dois ou três
dias", diz Jorge Gonçalves Filho, diretor-geral da C&C, cujo canal foi desenvolvido pela
Broadnet. O grupo, que atende a empresas de outros ramos, como Gerdau e Pirelli,
responde até pelo treinamento dos orientadores que conduzem as transmissões.
MERCADO AQUECIDO
Com a oferta pública de ações
na semana passada pela AES Tietê, no valor de R$ 921 milhões, o
Credit Suisse First Boston, que liderou a operação, se consolidou
na ponta do ranking nacional de
bancos estruturadores de emissões de ações. De janeiro a junho,
o banco atuou nas aberturas de
capital de Submarino e Localiza,
além de liderar lançamentos do
Unibanco e da própria AES.
GÁS NA ESTRADA
Enquanto novos gasodutos
não são construídos, Petrobras e White Martins fecham
parcerias para distribuir gás
natural em estado líqüido. A
joint venture entre as duas
empresas fechou acordo com
a Gasmig para levar o produto ao sul de Minas Gerais e ao
Triângulo Mineiro. A entrega
do gás em estado líqüido, no
entanto, depende da conclusão da planta de liqüefação de
Paulínia (interior de São Paulo), no primeiro trimestre de
2006. Segundo o diretor da
White Martins Marcelo Rodrigues, "a parceria vai antecipar a chegada do gás natural a localidades que não são
servidas por gasodutos".
INVESTIMENTO GLOBAL
O INI (Instituto Nacional de
Investidores) será apresentado,
amanhã, em Toronto (Canadá),
aos 22 países que participam da
Federação Mundial de Investidores. A entidade tem como objetivo promover mundialmente a educação sobre investimentos. O evento marca o ingresso do
INI na federação, ao lado de países como EUA, França, Alemanha, Inglaterra e Espanha.
ALIMENTAÇÃO SEGURA
O Brasil foi escolhido pela
ONU e pela Federação Internacional das Indústrias de Alimentos para sediar o congresso mundial de segurança alimentar, entre os dias 11 e 13 de julho, em São
Paulo. O evento reunirá representantes de governos e indústrias de EUA, Europa, China e Brasil. As palestras tratarão de maneiras para garantir a segurança dos alimentos produzidos.
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