São Paulo, sexta-feira, 20 de julho de 2007

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Bolsa de SP avança 1% e supera os 58 mil pontos

NY também sobe e atinge inéditos 14 mil pontos

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado financeiro doméstico tem alternado dias de altas e baixas. Ontem, foi a vez de recuperação do fraco desempenho de quarta-feira. Amparada em uma valorização de 0,99%, a Bolsa de Valores de São Paulo rompeu pela primeira vez o teto dos 58 mil pontos -fechou com 58.124 pontos.
O real também voltou a se apreciar. O dólar terminou as operações vendido a R$ 1,856 -a mais baixa cotação desde 9 de outubro de 2000-, após perder mais 0,27% de seu valor diante da moeda brasileira.
A ata da última reunião do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), apresentada ontem, foi o evento mais aguardado pelos investidores internacionais no dia. O documento acabou sendo menos pessimista que o temido e deu espaço para que os mercados se recuperassem.
Na Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,59% e cravou 14 mil pontos, patamar nunca antes alcançado em sua história. A Bolsa eletrônica Nasdaq teve ganhos de 0,76%.
Balanços bem recebidos, como o da IBM, motivaram os investidores a comprar ações em Wall Street. As ações da IBM tiveram valorização expressiva de 4% ontem.
A queda nos pedidos de seguro-desemprego, anunciada pelo Departamento do Trabalho dos EUA, também colaborou para o bom humor do mercado, mostrando uma economia mais aquecida que o projetado.
Para o resultado da Bovespa, a elevação no preço do barril de petróleo foi positiva. Isso porque levou as ações da Petrobras, as de maior peso na composição do índice Ibovespa, a fechar em alta. No fim do pregão, Petrobras PN marcava alta de 1,44%, e a ação ON da companhia subia 1,12%.
A ação preferencial "A" da Vale do Rio Doce, a mais negociada ontem, registrou valorização de 0,87%, colaborando para a Bovespa quebrar seu 32º recorde do ano.
O dia só não foi melhor devido às quedas das ações de TAM e Gol. Ainda refletindo o desastre com o avião da TAM, ocorrido na noite de terça-feira, as ações da empresa aérea tiveram a maior baixa do pregão, encerrando com recuo de 6,3%. O papel PN da Gol foi o segundo que mais caiu, ao terminar com perdas de 4,04%.
A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), que reduziu a taxa básica Selic de 12% para 11,5% na noite de quarta-feira, não mexeu muito com os investidores. A maioria do mercado esperava que houvesse uma redução dessa magnitude nos juros básicos.


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