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BARRIL DE PÓLVORA
Barril sobe mais de 3% em NY e atinge novo recorde com incêndio
Petróleo supera US$ 48 após atentado
DA REDAÇÃO
Os preços futuros do petróleo
em Londres e em Nova York atingiram novos recordes no fechamento e durante os negócios ontem, com aumento de mais de
US$ 1, devido a temores de que a
violência no Iraque possa prejudicar o fornecimento mundial.
O contrato para entrega em setembro na Bolsa Mercantil de Nova York fechou com ganho de
3,03%, a US$ 48,70, recuando um
pouco do recorde de US$ 48,75
atingido durante o pregão.
O petróleo do tipo Brent, de referência para o mercado europeu,
teve valorização de 3,02% e fechou a US$ 44,33 o barril, também um novo recorde.
Um atentado na cidade de Basra, no Iraque, incendiou a sede da
petrolífera South Oil, segundo
testemunhas, e ajudou a enervar
os mercados. Apesar do incidente, porém, autoridades iraquianas
afirmaram que as exportações
continuavam em 1 milhão de barris de petróleo por dia.
Nos últimos dias, uma milícia
xiita já havia ameaçado atacar instalações de produção de petróleo
no sul do Iraque se as forças militares dos EUA continuassem com
as invasões na cidade de Najaf.
Os temores quanto à continuidade da produção no Iraque estão
entre os principais motivos para
as cotações recordes do petróleo,
de acordo com especialistas, e os
atentados com freqüência têm como alvos a infra-estrutura de produção e exportação.
Autoridades do setor petrolífero iraquiano já declararam que as
exportações da commodity não
devem retornar à sua capacidade
total até que a violência no sul do
país esteja sob controle.
A crise da petrolífera russa Yukos, responsável por cerca de 2%
da produção mundial e que está
ameaçada de quebra devido a
conflitos com o Kremlin, o aumento da demanda mundial e a
ação de especuladores são outros
motivos para a alta do petróleo. O
mercado ainda desconfia da capacidade da Opep (Organização dos
Países Exportadores de Petróleo)
de elevar a sua produção.
Com agências internacionais
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