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Petróleo passa de US$ 72 e impulsiona Bolsa de SP
Bovespa tem alta de 0,7%
impulsionada por Petrobras
DA REPORTAGEM LOCAL
Após iniciar a semana em
queda, a Bolsa de Valores de
São Paulo retomou a rota de alta. Ontem a Bovespa subiu mais
0,73% e voltou a ficar acima dos
56 mil pontos.
A disparada do petróleo foi
fundamental para o resultado
da Bovespa, pois deu alento às
ações da Petrobras -as mais
negociadas do mercado acionário doméstico. A ação preferencial da Petrobras, que sozinha
respondeu por 15% de toda movimentação de ontem, fechou
com apreciação de 1,48%. No
mês, o papel da petrolífera registra alta de 4,23%.
O barril de petróleo subiu para US$ 72,42 em Nova York,
após apreciação de 4,67%.
Dados apresentados pelo Departamento de Energia dos
EUA, que mostraram recuo nos
estoques de óleo cru -enquanto os analistas contavam com
elevação-, foram o motivador
da alta do produto.
O dia começou negativo no
mercado doméstico, reflexo do
mau desempenho das Bolsas
asiáticas. O índice Nikkei, da
Bolsa de Tóquio, recuou 0,79%.
A Bolsa de Xangai perdeu
4,31% no pregão de ontem.
Na primeira hora de pregão, a
Bovespa chegou a cair 1,49%,
descendo aos 54.917 pontos.
"A Bolsa de Xangai voltou a
despencar. Apesar de a alta no
ano ser de 53%, em agosto a
Bolsa já caiu 18,4%, em forte
movimento de realização de lucros", diz relatório do banco
Fator divulgado ontem.
"O principal motivador desse
movimento é a preocupação
com a diminuição no ritmo de
expansão na concessão de crédito na China que se desenha
para o semestre. A redução das
concessões era até considerada
bem-vinda, mas o fato é que,
agora que se vislumbra um esfriamento no crédito, analistas
se questionam sobre a manutenção do ritmo de crescimento do país", completa.
Mas o sinal positivo no mercado norte-americano estimulou a recuperação no Brasil.
No fim do dia, a Bovespa estava com 56.156 pontos, o que
representa valorização mensal
acumulada de 2,54%.
Os maiores ganhos do pregão
ficaram com VCP ON, que se
apreciou em 6,28%, Aracruz
PNB, que subiu 5,20%, e Klabin
PN, com alta de 2,85%.
A queda nos estoques de óleo
nos EUA pode significar que está havendo um consumo mais
representativo no país. E, se o
consumo cresce, a recuperação
econômica ganha fôlego.
O índice Dow Jones, que
agrupa 30 das ações americanas mais negociadas, subiu
0,66%. A ação da ExxonMobil
se valorizou em 2,27%.
A Bolsa de Londres teve alta
discreta, de 0,08%. No setor petrolífero, destaque para a alta
de 1,34% da BP.
Câmbio
A mudança no cenário internacional permitiu que o real se
recuperasse nas operações de
ontem. Após chegar a ser negociado a R$ 1,866, o dólar perdeu
força, para encerrar os negócios cotado a R$ 1,846. A baixa
de 0,22% de ontem fez a depreciação acumulada no mês alcançar 1,02%.
No ano, o dólar registra queda de 20,9% diante do real.
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