São Paulo, quarta-feira, 20 de outubro de 2004

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Dinheiro de estatal e empréstimos não entram na conta

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os investimentos públicos considerados no levantamento do Tesouro foram pagos com o dinheiro dos tributos federais e previstos ano a ano no Orçamento da União para os diferentes programas executados pelo governo federal.
Não foram contabilizados os investimentos feitos pelas empresas estatais, como Petrobras, nem com o dinheiro de empréstimos externos ou arrecadados pelo FGTS.
Os investimentos são o primeiro alvo fortes dos cortes dos gastos públicos porque são despesas que o governo, se quiser, pode adiar para garantir o cumprimento de metas fiscais. Isso não é possível nos gastos com o pagamento de salário, de juros ou de transferências a Estados e municípios.
Em 2003, as áreas mais prejudicadas pelo aperto fiscal, iniciado em 1998, foram a recuperação e a manutenção de rodovias federais, obras de saneamento e a reforma agrária.
Embora represente a parte mais visível da ação dos governos, por meio das obras, os investimentos costumam consumir uma fatia menor dos recursos previstos no Orçamento. São inferiores, por exemplo, às despesas de manutenção da máquina pública.


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