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Governo holandês injeta 10 bi no ING, depois de rumores de falta de capital
DA REDAÇÃO
O governo da Holanda anunciou ontem que vai injetar 10
bilhões (US$ 13,4 bilhões) na
principal instituição financeira
do país, o ING, depois dos rumores no mercado de que ela
estava sem capital. Na sexta, o
ING disse que terá prejuízo no
terceiro trimestre, o primeiro
na história da instituição.
O ministro das Finanças holandês, Wouter Bos, disse que o
acordo era necessário devido à
grande volatilidade nos mercados financeiros globais no momento. Segundo ele, o ING é
uma instituição "saudável",
mas a que situação dos mercados "é tão imprevisível no momento, tão arriscada, e as expectativas são tamanhas que é
do interesse do ING reforçar
seu capital em 10 bilhões".
Em troca da ajuda, o governo
da sexta maior economia européia receberá ações sem direito
a voto do ING e deverá apontar
dois nomes para o conselho de
supervisão da instituição. Já o
ING vai cancelar o pagamento
de dividendos até o fim do ano.
"As condições de mercado
mudaram dramaticamente nas
últimas semanas e levaram a
uma crença reconhecida internacionalmente de que, no atual
ambiente de mercado, as exigências de capital para as instituições financeiras devem ser
maiores", afirmou, em nota, o
presidente-executivo do ING,
Michel Tilmant, sobre a decisão de aceitar a ajuda estatal.
Na sexta-feira, os rumores de
que a instituição estava ficando
sem capital desvalorizaram as
ações do ING em 27,5%, o que
derrubou seu valor de mercado
para pouco mais de US$ 21,5
bilhões. No ano, os seus papéis
já recuaram 72,63% na Bolsa
de Nova York.
No início deste mês, o governo holandês, ao lado dos de
Bélgica e Luxemburgo, resgatou o banco Fortis.
Com agências internacionais
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