DA REDAÇÃO

O FBI (polícia federal americana) deteve 47 funcionários de bancos de investimento e corretoras de Wall Street sob acusação de fraudes no mercado de câmbio. Foram presos diretores e corretores de alguns dos maiores bancos do planeta, como o JP Morgan Chase e o UBS.
Sob autorização judicial, os policiais, de terno e armados, invadiram o World Financial Center, no sul de Manhattan (Nova York), e fizeram as detenções. "Não se mexa", diziam os agentes ao efetuar a prisão. Os acusados deixaram o prédio algemados.
Cerca de 200 agentes foram mobilizados, e houve detenções também em outros Estados. Segundo a polícia, corretores foram detidos em Nova York quando tomavam drinques e se preparavam para ir a Atlantic City, onde iriam apostar em cassinos.
Os corretores estavam sendo investigados havia 18 meses. As atividades irregulares teriam lesado cerca de mil vítimas, de pequenos investidores a grandes bancos.
Não existe um valor preciso para o desfalque, mas a Promotoria de Nova York estima que o prejuízo chegue a dezenas de milhões de dólares. "As acusações envolvem uma vasta gama de fraudes", disse o promotor James Comey.
Em um dos esquemas, corretores perdiam dinheiro de propósito, para que comparsas saíssem ganhando na outra ponta, dando assim lucro aos fraudadores.
Para recolher provas, o FBI infiltrou um agente entre os corretores. O policial se passou por administrador de investimentos.


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