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Ações da GM caem para o menor nível desde anos 40
Desde o pico, em 1999, papéis já recuaram 97%
DA REDAÇÃO
Com a empresa pedindo ajuda bilionária para o governo
americano para conseguir continuar operando, as ações da
GM, a maior montadora mundial, tiveram mais um dia de
quedas expressivas e terminaram no seu menor nível desde a
década de 1940.
Os papéis da GM recuaram
9,71%, valendo US$ 2,79 no final do pregão em Nova York,
mas a queda chegou a ser ainda
maior durante o dia e a cotação
alcançou US$ 2,64, valor que
não era visto desde 1942, na
época da Segunda Guerra. No
ano, os papéis da montadora
americana caíram 88,97%.
No seu pico, em março de
1999, as ações da GM chegaram
a valer quase US$ 90. Ou seja,
quem comprou as ações da empresa naquela época perdeu
quase 97% do investimento. De
2005 para cá, a empresa acumula prejuízo de US$ 75,6 bilhões -pouco de mais de 10%
do plano de ajuda do governo
americano para os bancos.
O dia também foi negativo
para os papéis da concorrente
Ford, que recuaram 25% e acumulam queda de 81,19% no ano.
Ajuda
O pedido de ajuda ao setor
não ficou restrito às montadoras dos EUA. Ontem foi a vez
das asiáticas solicitarem ajuda
ao governo. Na China, com as
vendas se desacelerando, as
empresas querem, por exemplo, subsídios do governo.
Já o presidente de Nissan e
Renault, o brasileiro Carlos
Ghosn, disse não ter opinião
sobre a ajuda para as rivais
americanas e que não estuda
novas alianças. Ele afirmou que
é "muito alta" a chance de empresas do setor pedirem concordata no ano que vem.
Já o presidente-executivo da
Fiat, Sergio Marchionne, afirmou que a ajuda para as montadoras americanas criaria uma
distorção no setor.
Com agências internacionais
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