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Decretos sobre prorrogação geram polêmica
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O transporte interestadual e internacional de
passageiros é um serviço
público. A partir da Constituição de 1988, ficou estabelecido que todos os
serviços públicos que fossem operados pela iniciativa privada teriam que
passar por licitação.
Apesar disso, em 1993 o
governo editou um decreto definindo que as permissões das empresas
continuariam valendo por
15 anos, prorrogáveis por
mais 15. Por essa razão, há
o entendimento do setor
de que não poderia haver
licitação antes de 2023.
Em 1998, no entanto,
outro decreto acabou com
a possibilidade de prorrogação. Foi esse decreto
que motivou o governo a
marcar, inicialmente, a licitação para outubro do
ano passado. O setor foi
contra e iniciou-se uma
batalha que, com mais esse adiamento, continua.
Existem 2.416 linhas de
ônibus interestadual e internacional em operação
no país. Elas transportam
65 milhões de passageiros
por ano. Porém, nem todas as linhas vão continuar a existir, uma vez que
a intenção do governo é
otimizar o sistema.
Isso não significa que alguma cidade deixará de
ser atendida pelo serviço.
Como o sistema não é planejado, cada linha foi surgindo de acordo com a
oportunidade de mercado
e, hoje, há superposições.
Quando houver licitação, o governo planeja um
controle mais forte no setor, criando obrigações como a qualificação dos motoristas e a instalação de
mecanismos de localização em tempo real dos veículos -os GPS.
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