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São Paulo, terça-feira, 21 de janeiro de 2003

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JAPÃO

Número de concordatas em 2002 foi o segundo mais alto desde a Segunda Guerra
O número de concordatas no Japão atingiu em 2002 o segundo nível mais alto desde o fim da Segunda Guerra Mundial. E as previsões não são mais animadoras: o ritmo de pedidos de concordatas tende a acelerar nos próximos meses. Os dados foram divulgados ontem pelo Teikoku Databank, um instituto de pesquisa japonês.
Segundo a pesquisa, 1.557 empresas entraram em concordata em dezembro de 2002, um aumento de 3,5% em relação ao mesmo mês de 2001 e de 8,7% em relação a novembro de 2002.
No total, foram 19.458 concordatas em 2002, alta de 0,1% em relação a 2001. Esse é o segundo maior número no pós-guerra, perdendo apenas para 1984, quando 20.841 empresas entraram com o pedido.
Muitas empresas japonesas estão com dificuldades para sobreviver em uma economia estagnada. Com a pressão do governo para que os bancos cobrem as dívidas mais difíceis de receber, ou seja, aquelas das empresas que estão em dificuldades financeiras -e que somam 50 trilhões de ienes (R$ 1,42 trilhão)-, as companhias têm ainda mais problemas para conseguir honrar seus débitos.
O Japão enfrenta uma crise econômica que teve início no final da década de 80. Muitas empresas quebraram e a saúde dos bancos japoneses foi comprometida pela explosão da inadimplência. (DA REDAÇÃO)


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