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Governo aceita reduzir a Cofins para importados
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo aceitou alterar a
medida provisória que cria a
Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social) sobre produtos importados e modificará a forma de
tributação em 16 áreas.
A decisão foi tomada ontem
em reunião do ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda)
com líderes dos partidos no Senado. "Uma mudança [nova
Cofins] tão grande gera distorções. As distorções foram praticamente todas corrigidas na
reunião de hoje [ontem] com a
concordância de todos os líderes. Haverá correção em 16
pontos. Em todos para reduzir
o tributo", disse Palocci.
Ele citou como exemplos os
setores de aviação, fármacos,
papel jornal, insumos para embalagens, saúde, bens de capital, hortifrútis e produtos "in
natura" para exportação, além
de todos os setores em que a
cobrança ocorre de forma monofásica (uma só vez).
O ministro explicou que as
correções serão feitas caso a caso. Em algumas situações, como no setor de hortifrútis, a alíquota da Cofins será zerada.
No próximo mês, a Cofins sobre importados começará a ser
cobrada. Caso a MP não seja
aprovada até lá, incluindo as
mudanças feitas pelo Senado, a
cobrança será feita seguindo as
regras definidas na primeira
edição da medida provisória.
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