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Endividamento de SP pode ser limitado pelo PAC
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O acordo para o governo federal aumentar em R$ 4 bilhões o limite de endividamento de São Paulo, anunciado pelo
ministro Guido Mantega (Fazenda) e o governador José
Serra (PSDB), nem foi assinado
e já enfrenta problemas.
A discussão, segundo Serra, é
sobre obras de saneamento e
habitação que integram o PAC
(Programa de Aceleração do
Crescimento), principal projeto do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Serra explicou que o governo federal prevê investimentos
de R$ 4,3 bilhões por meio do
PAC, dos quais R$ 1,4 bilhão devem sair dos cofres do governo
estadual.
A parcela terá impacto no endividamento do Estado. Pelo
acordo original, o governo paulista usaria os R$ 4 bilhões para
ampliar linhas do metrô e outros projetos de transportes.
"Agora, eles estão preocupados
com o impacto disso no limite
de endividamento. Para mim, é
algo novo", disse o governador
ao deixar a reunião no Ministério da Fazenda.
Em 4 de junho, o governo federal autorizou o governo paulista a financiar R$ 4 bilhões do
BID (Banco Interamericano de
Desenvolvimento), Banco
Mundial e BNDES.
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