São Paulo, sexta-feira, 21 de julho de 2000


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CONJUNTURA
Entre maio e junho atividade caiu 6,6%, pelo 4º mês consecutivo
Indústria argentina mantém queda

GUSTAVO CHACRA
DE BUENOS AIRES

A atividade industrial caiu pelo quarto mês consecutivo na Argentina, segundo pesquisa realizada pela Fundação de Investigações Econômicas Latino-Americana (Fiel).
Entre maio e junho, a queda foi de 6,6%, número superior ao do Indec (Instituto de Estatísticas e Censos da Argentina), que registrou uma diminuição de 2,7%. Comparando-se a junho do ano passado, auge da recessão argentina, houve aumento de 0,4%. Segundo o Indec, a elevação foi de 1,4% no período de um ano.
Para 78% dos industriais consultados pela Fiel, a tendência é que a situação não se altere no curto prazo. Para 23%, a situação deve melhorar e apenas 1% acredita que a situação deve piorar.
De acordo com a pesquisa da Fiel, 40% dos industriais acham que a demanda por produtos está fraca na Argentina. Para 58%, a situação está normal. Os outros 2% afirmam que a demanda está boa.
Segundo análise da Fundação Mediterrânea, os números refletem uma tendência e não apenas um momento. O motivo seria a elevação dos impostos, realizada no início deste ano, que retraiu o consumo. Nos próximos meses, segundo a fundação, será difícil reverter a atual situação. Apenas no fim do ano a atividade industrial deve retomar o crescimento.

Desemprego
A taxa de desemprego atingiu 15,4%, segundo anúncio oficial realizado ontem, número próximo aos 15,5% antecipados pelo governo anteontem. O aumento é de 1,6 ponto percentual em relação a outubro de 99, última medição, quando a taxa era de 13,8%.



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