|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CONJUNTURA
Entre maio e junho atividade caiu 6,6%, pelo 4º mês consecutivo
Indústria argentina mantém queda
GUSTAVO CHACRA
DE BUENOS AIRES
A atividade industrial caiu pelo
quarto mês consecutivo na Argentina, segundo pesquisa realizada pela Fundação de Investigações Econômicas Latino-Americana (Fiel).
Entre maio e junho, a queda foi
de 6,6%, número superior ao do
Indec (Instituto de Estatísticas e
Censos da Argentina), que registrou uma diminuição de 2,7%.
Comparando-se a junho do ano
passado, auge da recessão argentina, houve aumento de 0,4%. Segundo o Indec, a elevação foi de
1,4% no período de um ano.
Para 78% dos industriais consultados pela Fiel, a tendência é
que a situação não se altere no
curto prazo. Para 23%, a situação
deve melhorar e apenas 1% acredita que a situação deve piorar.
De acordo com a pesquisa da
Fiel, 40% dos industriais acham
que a demanda por produtos está
fraca na Argentina. Para 58%, a situação está normal. Os outros 2%
afirmam que a demanda está boa.
Segundo análise da Fundação
Mediterrânea, os números refletem uma tendência e não apenas
um momento. O motivo seria a
elevação dos impostos, realizada
no início deste ano, que retraiu o
consumo. Nos próximos meses,
segundo a fundação, será difícil
reverter a atual situação. Apenas
no fim do ano a atividade industrial deve retomar o crescimento.
Desemprego
A taxa de desemprego atingiu
15,4%, segundo anúncio oficial
realizado ontem, número próximo aos 15,5% antecipados pelo
governo anteontem. O aumento é
de 1,6 ponto percentual em relação a outubro de 99, última medição, quando a taxa era de 13,8%.
Texto Anterior: Opinião econômica - Mailson da Nóbrega: Tentativa de assassínio de caráter Próximo Texto: Produtores de frango acusam Brasil de dumping Índice
|