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APOSENTADOS
Documentos já foram enviados a quem tem benefício com final 1 ou 6
CEF e BB recebem termo de acordo
DA FOLHA ONLINE
A Caixa Econômica Federal e o
Banco do Brasil começaram a receber ontem os termos do acordo
entre o INSS (Instituto Nacional
do Seguro Social) e os aposentados e pensionistas da Previdência
Social.
Os Correios devem passar a receber os termos somente dentro
de três semanas -a partir de 13
de setembro-, quando os sistemas operacionais estiverem
adaptados aos programas da Previdência.
Só devem procurar as agências
da CEF e do Banco do Brasil os
aposentados e pensionistas que já
receberam, em casa, o termo do
acordo enviado pelo INSS (eles
começaram a ser enviados no início desta semana).
Só pode entregar o termo do
acordo na CEF e no Banco do Brasil quem não tem ação na Justiça.
Quem tem ação deverá entregá-lo
no Juizado Especial Federal ou na
Justiça Comum.
Cartas para 263,47 mil
O primeiro lote de cartas foi enviado para 263,47 mil aposentados e pensionistas em todo o país
-são os que têm os benefícios
terminados em 1 ou 6.
Os segurados com benefícios
terminados em 2, 5 ou 7 deverão
receber a correspondência em setembro; os com final 3, 8 ou 0, em
outubro; e os com final 4 ou 9, em
novembro.
Cada beneficiário vai receber
dois termos (acordo e transação
judicial) e um demonstrativo da
simulação da revisão, com os respectivos cálculos dos valores que
tem para receber.
Para quem tem ação na Justiça,
na qual o INSS tenha sido citado, a
entrega do termo de transação judicial deverá ser feita no local onde o segurado impetrou a ação.
Os beneficiários com direito à
revisão poderão atualizar seu endereço pela internet (www.previdencia.gov.br) ou pelo telefone
(0800-780191), de segunda a sábado, das 7h às 19h.
Dívida
A dívida com os aposentados foi
originada entre março de 1994 e
fevereiro de 1997. No período, o
INSS não aplicou o IRSM (Índice
de Reajuste do Salário Mínimo)
no cálculo dos benefícios, como
seria o correto, de acordo com a
Justiça.
Resultado: a renda inicial foi
achatada. Como eram usados 36
salários-de-contribuição para obter o valor do primeiro benefício,
o problema persistiu por três anos
seguidos.
Por esse motivo, além de quitar
a diferença que deixou de ser paga
ao longo dos últimos cinco anos,
o governo precisará reajustar os
benefícios em até 39,67%.
De acordo com o Ministério da
Previdência Social, os aposentados devem ter o valor do benefício
corrigido em até dois meses depois da entrega dos termos do
acordo. A dívida, estimada em
cerca de R$ 12,3 bilhões, começará a ser paga em 2005.
Segundo dados do ministério,
há 1,313 milhão de aposentados
em todo o país com direito a receber as diferenças.
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