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DIVÓRCIO
Em litígio na Justiça, rede fechou 17 lojas
Funcionário da Casa
das Alianças protesta
CLAUDIA ROLLI
DA REPORTAGEM LOCAL
"O fim do casamento dos patrões está afetando o bolso dos
trabalhadores." A afirmação é
do presidente do Sindicato dos
Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah, ao se referir à separação dos sócios-proprietários da Casa das Alianças.
"Há um ano os donos decidiram se separar. Com isso, a Justiça determinou que parte das
lojas fosse lacrada para fazer
um inventário dos bens [o sindicato recorreu da decisão]. Só
que os trabalhadores das 17 lojas que foram fechadas estão
sendo prejudicados", afirmou.
Em protesto, 200 funcionários das lojas fizeram ontem
manifestação em frente a um
dos principais pontos do comércio, na av. São João (SP).
Os funcionários reclamam de
atraso nos salários de julho e da
antecipação deste mês, além de
não-pagamento de férias, horas extras e depósito do FGTS.
A Folha procurou ontem os
representantes administrativos
e os sócios da Casa das Alianças
em São Paulo. Recados foram
deixados por diversas vezes a
responsáveis pelo estabelecimento. Mas até o fechamento
desta edição, eles não ligaram
para a Redação.
Em julho, 17 das 38 lojas foram lacradas por decisão da 11ª
Vara Cível de São Paulo. O sindicato recorreu. Depois entrou
com mandado de segurança
com pedido de liminar para
que as lojas fossem reabertas.
"O pedido foi negado. Voltamos a recorrer, diz Patah.
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