São Paulo, domingo, 21 de setembro de 2003 |
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PAINEL S.A. Devagar com o andor Paulo Leme (Goldman Sachs) acha que o otimismo dos últimos dias tem que ser visto com cuidado. Afinal, as reformas ainda não foram implementadas para sustentar um crescimento de longo prazo. Fim de ano Leme atribui esse otimismo a dois motivos. Em primeiro lugar, à melhora dos fundamentos do país; em segundo, à abundância de liquidez nos mercados internacionais. Ele prevê um repique de crescimento no quarto trimestre deste ano e no primeiro de 2004. Quase 600 mil... Depois de superar a meta de 500 mil contas abertas para pessoas de baixa renda, a CEF deve atingir nas próximas duas semanas a marca de 600 mil contas. Na semana passada, a velocidade de abertura chegou à média de 50 mil, contra o recorde anterior de 35 mil. Porto O Orçamento da União para 2004 prevê verba de R$ 82,2 milhões para o porto de Santos. Serão usados na ampliação das duas avenidas perimetrais, consideradas gargalos no escoamento, e em túneis sob o estuário ligando as margens do cais em Santos e no Guarujá. Salvação O setor de vestuário tem como meta triplicar suas exportações em seis anos e passar dos US$ 310 milhões, de 2002, para US$ 1 bilhão, em 2008. As vendas gerais da cadeia têxtil para o exterior somaram US$ 1,185 bilhão no ano passado e podem chegar a US$ 1,3 bilhão em 2004, segundo a Abravest. Mercado interno A Abravest espera que o aumento das exportações, aliado a uma eventual expansão da economia brasileira, a uma média de 3% ao ano, permita, até 2008, a criação de 200 mil a 300 mil empregos. Na mesma Neste ano, os resultados não serão tão animadores. As confecções deverão fechar 2003 com a mesma produção de 2002: 4,7 bilhões de peças. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE O tamanho do aperto
As estatais produziram no
ano, até julho, um superávit primário de R$ 2,6 bilhões, mas gerado inteiramente em Estados e
municípios. No mesmo período, as estatais federais acumularam superávit de R$ 33 milhões,
ante meta de R$ 11,2 bilhões para o ano, lembra Guilherme da
Nóbrega, economista-chefe do
Banco Fibra. Como a Petrobras
responde sozinha por 80% dos
investimentos das federais em
2003, a expectativa de Nóbrega é
que a empresa transforme recursos que tem em caixa não em
investimento, mas em superávit.
O economista argumenta que,
pelo acordo com o FMI, o governo precisa gerar R$ 54,2 bilhões
de superávit até setembro. Como tinha R$ 44,3 bilhões até julho, será obrigado a arrecadar
R$ 5 bilhões em dois meses. |
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