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Fundo atrelado à inflação tem restrição
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma nova modalidade de fundo de investimento vem atraindo
quem busca proteger suas economias da inflação. São os fundos
indexados a um índice de inflação, em geral o IGP-M, que viraram moda no mercado nos últimos meses. Mas tenha cuidado.
Os fundos IGP-M protegem
contra a inflação, mas, segundo
especialistas, não são adequados
para pequenos e médios investidores, que necessitam de liquidez
(facilidade de saque).
Esses fundos carregam títulos
públicos indexados ao IGP-M,
com prazos de três a seis anos para resgate. "São indicados para investidores institucionais, como
fundos de pensão, que aplicam
por prazos longos", diz Marcello
Paixão, diretor da Max Blue.
Segundo ele, "o pequeno investidor que for para um desses fundos pode se dar mal, pois só fica
entre três e seis meses na aplicação. Se quiser sacar, o fundo pode
não ter caixa para o resgate".
Além disso, não é uma boa hora
para aplicar em papéis indexados
ao IGP-M, diz ele. Na semana passada houve uma corrida de investidores por esses títulos, e o cupom (taxa de juro que paga) caiu
de 8% para menos 1%. Por serem
prefixados, se o juro sobe o valor
do título é corrigido para baixo,
derrubando a cota do fundo.
Hoje, apenas o Banco do Brasil,
o BankBoston, o Citibank, o ABN
Amro, o WestLB e o JP Morgan
oferecem esses fundos.
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