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Sem acordo, bancários permanecem em greve
DO "AGORA"
Em uma assembléia realizada ontem à noite na região central de São Paulo, a categoria
dos bancários decidiu manter a
greve, que entra hoje no 15º dia.
A decisão foi tomada sem o
resultado da negociação que
ocorria entre a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e o
Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região. No entanto, essa
reunião acabou às 21h30 sem
uma proposta dos bancos, de
acordo com o sindicato.
"Hoje o movimento deverá
ficar mais forte. Estamos nos
sentindo enrolados", afirmou o
presidente do sindicato, Luiz
Cláudio Marcolino.
Os bancários querem aumento de 13,3%, auxílio-creche, vale-alimentação de
R$ 415 e vale-refeição de
R$ 17,50 por dia.
A proposta apresentada pelos banqueiros na semana passada estabelece um reajuste de
9% para quem ganha até
R$ 1.500 e de 7,5% para quem
recebe mais. Em relação à participação nos lucros e resultados, os trabalhadores querem
que todos os bancos que tiverem ganhos paguem o abono. A
Fenaban propôs que só as instituições com lucros acima de
15% paguem o abono.
Ontem, cerca de 13 mil trabalhadores pararam em 396
agências bancárias e seis centros administrativos na Grande
São Paulo. Hoje, ocorrerá uma
assembléia dos trabalhadores e
uma reunião com a Fenaban.
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