|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Palocci sinaliza rever alta da Cofins, diz consultor
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Sob pressão de empresários, o
ministro Antonio Palocci Filho
(Fazenda) sinalizou a possibilidade de rever o aumento da Cofins
(Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) de
3% para 7,6% sobre o faturamento das empresas, fixado por medida provisória no início do mês.
A indicação foi relatada ontem
pelo consultor Antoninho Marmo Trevisan em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Trevisan se encontrara com Palocci na véspera.
"O ministro sustenta a palavra
empenhada de que não haverá
aumento da carga tributária e está
aberto a rever isso", contou Trevisan sobre o aumento da Cofins.
Durante a reunião, outro membro do conselho, o empresário
Paulo Skaf, da Abit (Associação
Brasileira da Indústria Têxtil e de
Confecção), propôs que se criasse
uma comissão emergencial para
impedir o aumento da contribuição. "Não podemos permitir em
hipótese nenhuma que cresça a
carga tributária, expondo a palavra do presidente da República."
O secretário-executivo do conselho, ministro Tarso Genro, se
comprometeu a intermediar uma
solução para impedir o aumento
dos impostos. "O conselho é depositário de um compromisso do
presidente Lula de não aumentar
a carga tributária."
O ministro vem insistindo em
que a intenção do governo não é
aumentar a carga de impostos.
Mas o projeto de lei orçamentária
para 2004 encaminhado ao Congresso prevê aumento da receita
com a Cofins em R$ 4,4 bilhões.
Texto Anterior: Tributação: Classe média pode ter dedução menor no IR Próximo Texto: Guerra verde: Senado aprova sem alterações MP que libera soja transgênica Índice
|