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Cliente da Nossa Caixa poderá ter redução em tarifas
DA REPORTAGEM LOCAL
DO "AGORA"
Nada muda para os clientes da Nossa Caixa com a
venda para o Banco do Brasil.
A incorporação de fato só deve acontecer a partir de março de 2009, após a aprovação
do negócio pela Assembléia
Legislativa, pelo Banco Central e por órgãos reguladores.
Depois da incorporação, o
cliente da Nossa Caixa deverá virar correntista do BB. O
mesmo deve acontecer com
as agências da Nossa Caixa,
que deverão virar postos de
atendimento do BB.
Segundo o presidente do
Banco do Brasil, Antonio
Francisco de Lima Neto,
quando terminar o processo
de incorporação, a marca
Nossa Caixa deverá desaparecer. "O cliente da Nossa
Caixa não perderá nada, pelo
contrário. Vai passar a ter
acesso aos serviços com a
qualidade do BB", disse.
Lima Neto lembrou que o
BB tem preços de tarifas e
serviços inclusive mais baratos que os da Nossa Caixa.
Se as tarifas de produtos e
serviços atualmente aplicadas pelo Banco do Brasil forem estendidas aos clientes
da Nossa Caixa, estes devem
ter vantagem. Segundo levantamento da Febraban
(Federação Brasileira de
Bancos), as taxas cobradas
pelo banco estadual são, na
maior parte das vezes, superiores às do BB, as quais, de
acordo com o presidente da
instituição federal, deverão
ser adotadas para todas as
contas. "O que tiver que mudar vai mudar para melhor.
Só haverá benefícios", disse.
De 14 tarifas cobradas pelos bancos, 8 são mais altas
na Nossa Caixa -somando
R$ 62,22 a mais-, enquanto
4 são mais caras no Banco do
Brasil -numa diferença total
de R$ 10,30. As outras duas
-DOC/TED feitos pela internet e extrato mensal em
correspondente bancário-
têm o mesmo valor em ambas as instituições.
Ou seja, após a fusão, na
soma de todas as taxas, o
cliente da Nossa Caixa poderá desembolsar R$ 51,92 a
menos. No entanto, os juros
cobrados pelo Banco do Brasil são maiores.
Os clientes do BB verão a
rede de atendimento ser ampliada. Antes, o banco federal
era apenas o quarto maior
em número de agências no
Estado de São Paulo e, com a
aquisição da Nossa Caixa,
passa a ser o primeiro, presente em 645 municípios.
Nas contas do BB, apenas
30 agências correm o risco
de serem fechadas no Estado
de São Paulo. São todas agências localizadas em cidades
pequenas, em que não se justifica haver dois postos do
mesmo banco, diz o BB.
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