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MERCADO ABERTO
Energia de SP reflete PIB menor
O consumo de energia em São
Paulo cresceu apenas 3,8%
em 2005, o que indica uma
queda significativa em relação ao ritmo de expansão dos
dois anos anteriores. Em 2003, o
consumo de energia cresceu 6%,
e, no ano seguinte, 5,4%.
Considerado um dos melhores
termômetros para medir o pulso
da economia, o consumo de
energia é mais um indicador que
mostra a forte desaceleração na
velocidade do crescimento do
PIB no ano passado.
Pelas contas de Mauro Arce, secretário estadual de energia de
São Paulo, o PIB em 2005 não deve ter crescido mais do que 2,4%,
tomando como base o consumo
de energia no Estado.
O mais preocupante é que a
queda no ritmo de crescimento
do consumo de energia se deu
principalmente na indústria. O
setor consumiu apenas 2,6% a
mais do que em 2004. Nos três
anos anteriores, o crescimento
da indústria tinha sido muito
maior: 3,6% em 2002; 6,6% em
2003; e 7,8% em 2004.
As perspectivas não são muito
animadoras para a indústria.
Desde fevereiro do ano passado,
não pára de cair o ritmo de crescimento do consumo de energia
na indústria paulista. De acordo
com Mauro Arce, não há nada,
pelo menos até o momento, que
indique sinais de recuperação
neste início de ano.
Já os outros setores mostraram
um crescimento expressivo. O
consumo residencial de energia,
por exemplo, cresceu 5,2%, acima dos 4,7% de 2003 e dos 4,1%
de 2004. Ainda assim, o consumo
residencial está abaixo dos níveis
de 2000, que antecede o ano do
racionamento. O consumo comercial também foi alto: foi de
5%, acima dos 4,3% de 2004, mas
abaixo dos 6,3% de 2003.
Chama a atenção ainda nos números do desempenho de energia de São Paulo o aumento do
consumo de gás natural. No ano
passado, o crescimento foi de
15,8%. Em 2004, tinha sido de
16%, e, em 2003, de 19,4%.
BRASIL A GOSTO
De uma viagem de meses pelo Brasil, em que foram percorridas 47 cidades e experimentadas mais de 300 receitas, "nasce" o
restaurante Brasil a Gosto, recém-inaugurado nos Jardins, em
São Paulo. O espaço, que pretende homenagear a cozinha brasileira de norte a sul, faz parte de um projeto de Ana Luiza Trajano, que inclui ainda um livro e um documentário de mesmo nome. O restaurante é recheado de referências às diversas culturas regionais, do prédio de 400 m2 à decoração e aos uniformes dos
funcionários. Entre as atrações, versões diferentes -pratos cearenses, mineiros ou capixabas, entre outros- para cada dia da
semana do famoso PF, diz Ana Luiza, que é filha da empresária
Luiza Helena Trajano, dona da rede de lojas Magazine Luiza.
CONFRARIA DO BARÃO
Washington Olivetto, Boni, Álvaro Garnero, Benjamin Steinbruch, André Midani e Gabriel Zellmeister são alguns dos integrantes da recém-formada Confraria do Barão. O grupo irá se reunir às terças no novo Bar Augusta para degustar a Cachaça do Barão, lançada por Ivan Zurita
(Nestlé). Para eles, porém, está
guardada uma reserva especial,
envelhecida por três anos em
cartolas de carvalho de 180 litros.
PRESSIONADO
O cobre continua a sua escalada em 2006 e a pressionar a indústria que o utiliza como matéria-prima. A tonelada do metal,
que fechou dezembro com a cotação média de US$ 4.576, chegou a US$ 4.762 na quinta. Segundo o Sindicel, sindicato da
indústria de fios e cabos, o repasse ao consumidor foi de 30%, enquanto o preço do cobre subiu,
de 2004 para 2005, 40%, o que reduziu as margens do setor.
POLÍTICA COMPETITIVA
O Fórum Nacional, coordenado pelo ex-ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso, realiza na próxima quinta-feira um workshop com o tema
"Por uma Política Moderna de
Competição para o Brasil". O
evento, que será realizado na sede do BNDES, no Rio, será aberto pelo ministro da Justiça, Márcio Thomas Bastos, e contará
com a presidente do Cade, Elizabeth Farina, entre outros.
COOPERATIVAS
A OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) está propondo ressuscitar um dos muitos organismos que acabaram no
governo Collor, o Conselho Nacional de Cooperativas. O argumento utilizado pela OCB é que o conselho faz falta para acompanhar e avaliar as políticas públicas de fomento ao cooperativismo, umas das pontas que têm
auxiliado a manter o desempenho do país na agropecuária.
VoIP NA GÔNDOLA
A operadora de telecomunicações Hip Telecom acaba de acertar parceria com o Extra Hipermercados para vender um aparelho que realiza a conversão de
voz em dados e viabiliza ligações
via banda larga. Para responder
às dúvidas dos consumidores sobre o sistema VoIP (tráfego de
voz sobre IP, a telefonia via internet), uma equipe de promotores
foi escalada para monitorar as
lojas que terão o aparelho.
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