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TECNOLOGIA
Cabir, que esvazia bateria do telefone, é relativamente inócuo e já foi encontrado em 12 países, com 15 variações
Primeiro vírus de celular chega aos EUA
DA REDAÇÃO
O primeiro vírus a atacar telefones celulares e causar danos chegou aos Estados Unidos, oito meses depois de surgir nas Filipinas,
segundo a empresa de antivírus
F-Secure.
O vírus, chamado Cabir, tem 15
variações e é relativamente inócuo: o maior dano que ele causa é
esvaziar a bateria do celular.
Mikko Hypponen, diretor da F-Secure, diz que o vírus foi identificado ontem em uma loja de eletrônicos em Santa Monica, nos
EUA, por um consumidor que viu
um sinal característico do vírus na
tela de um celular na loja.
A variedade de funções dos novos modelos de celulares fazem
com que eles fiquem mais vulneráveis aos ataques de vírus. O Cabir, por exemplo, se espalha a curtas distâncias por meio da tecnologia Bluetooth, de comunicação
sem fio entre eletrônicos.
Diferentemente dos vírus de internet, que se espalham muito
mais rápido, o Cabir viaja apenas
curtas distâncias, de um celular a
outro, o que faz com que ele se
propague lentamente.
No entanto, a ameaça dos vírus
de celular tende a aumentar, segundo analistas, porque os desenvolvedores de vírus ficarão mais
sofisticados.
Além disso, o setor de telefonia
celular está no processo de unificar tecnologias, o que facilitará a
propagação dos ataques. Hoje, os
celulares usam vários sistemas
operacionais e de comunicação
diferentes.
O Cabir passa de um país a outro quando o dono de um celular
infectado o leva a outro país. O vírus já foi achado em 12 países, da
China ao Reino Unido.
Velasco
No mês passado, um brasileiro
de Volta Redonda (RJ) atraiu a
atenção da imprensa internacional ao inventar o primeiro vírus a
se instalar em telefones celulares.
O Velasco, criado pelo analista
de segurança e programador
Marcos Velasco, 32, não causa danos ao celular, apenas se espalha,
também usando a tecnologia
Bluetooth.
Marcos Velasco publicou o código-fonte do vírus no site de sua
empresa. Segundo Velasco, o vírus foi criado "para espalhar conhecimento".
Na época, Hypponen, da F-Secure, disse que considerava o brasileiro "perigoso". "Ele torna públicos os códigos-fonte desses vírus de forma que qualquer um
pode baixá-los e usá-los".
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