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Mudança garantirá mais liberdade para usuário comum, afirmam especialistas
CAMILA RODRIGUES
GUSTAVO VILLAS BOAS
DA REPORTAGEM LOCAL
Para o usuário comum, os dados tornados públicos pela Microsoft _e o compromisso com
os padrões da indústria_ deverão permitir mais liberdade na
hora de trocar e utilizar documentos e aplicações criados por outros desenvolvedores.
Um exemplo é a navegação
na internet. Sites criados em
ambiente Microsoft e testados
apenas para o seu navegador, o
Internet Explorer, muitas vezes funcionam com falhas até
em programas populares, como
o Firefox, observa Bruno Souza, da Open Source Initiative, uma organização internacional
sobre software livre.
"A Microsoft sempre fez alguma coisa diferente do padrão, para prender o usuário no
ambiente deles", diz Souza. A comunidade de código aberto ou software livre cria programas com a estrutura acessível, que podem ser modificados e
distribuídos livremente.
Para Augusto Campos, do site BR-Linux, "o anúncio não é perfeito, mas vai na direção
certa: mais desenvolvedores vão poder criar softwares que
conversem mais com os aplicativos da Microsoft".
"Mas a empresa não está abrindo seu código, apenas informando padrões de funcionamento e como programas de outras empresas podem usar recursos do sistema operacional Windows e de softwares da
Microsoft", disse Campos.
Especialistas vêem na ação
da Microsoft uma reação a
pressão de outros desenvolvedores e usuários de aplicações
em código aberto. "O software
livre amadureceu, não é visto
como coisa de universitários. A
IBM, o Google, a Sun e, recentemente, a Apple, por exemplo,
foram nessa direção. Quem não
fizer isso perderá mercado", diz
Odemir Bruno, livre-docente
de computação da USP.
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