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ZONA FRANCA
Servidores e fornecedora da CCE são acusados
Justiça condena a até 35 anos de prisão envolvidos em contrabando
KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
A Justiça Federal de Manaus
condenou ontem- com sentenças que variam de 21 a 35 anos de
prisão- dois servidores da Receita e três funcionários da empresa DM Eletrônica da Amazônia Ltda., fornecedora do Grupo
CCE, acusada de ser a peça central
no esquema de contrabando na
Zona Franca de Manaus.
Ontem à noite, os dois servidores e um dos três funcionários da
DM foram submetidos a exame
de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) e encaminhados para penitenciárias públicas.
A sentença da juíza federal Jaiza
Maria Pinto Fraxe é relativa ao
primeiro processo desmembrado
em dois, da ação criminal que investiga ainda os sócios da DM,
Isaac Sverner [presidente da
CCE], Daniel Lewin, José Radomysler, Daniel e Fisel Perl,
além do diretor Jacques Weisman
e o procurador Fátimo Geres Peris, além de cinco outros fiscais da
Receita. A CCE e os sócios da DM
negam envolvimento no caso.
Ontem, os advogados Alberto
Simonetti Neto e Emerson Assis,
que defendem os funcionários da
Receita, afirmaram que vão apelar contra a sentença no TRF da 1ª
Região, em Brasília, e ingressar
com pedido de habeas corpus.
A Agência Folha procurou o advogado da DM, Pedro Stênio Gomes. Ele disse que só o advogado
Sérgio Rosenthal poderia comentar o caso. Ele não foi localizado.
Escutas realizadas pela PF do
Amazonas foram as principais
provas das condenações por formação de quadrilha, descaminho
[contrabando], corrupção passiva, estelionato, lavagem de capitais, uso de documento falso.
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