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ANO DO DRAGÃO
IPC-S da quadrissemana até o dia 14 de abril foi de 1,28%; maior oferta durante a safra segura preços
Alimento sobe menos e inflação fica estável
DA SUCURSAL DO RIO
A redução dos preços no atacado, em decorrência do forte recuo
do dólar nos últimos dias, ainda
não chegou ao consumidor. É o
que mostra o IPC-S (Índice de
Preços ao Consumidor - Semanal), que ficou em 1,28% na quadrissemana -inflação acumulada em quatro semanas, que não
coincide com o mês calendário-
até o dia 14 de abril.
A taxa é a mesma (1,28%) que
havia sido registrada na quadrissemana anterior, encerrada em 8
de abril, diz a FGV (Fundação Getúlio Vargas). Na análise da FGV,
o resultado interrompe um movimento de aceleração da inflação,
iniciado no começo de abril.
O fato de a inflação não ter subido é reflexo do aumento menor
dos preços dos alimentos
-2,14% nesta quadrissemana,
contra 2,43 % na anterior - em
razão da maior oferta de produtos
durante o pico da safra agrícola.
A tendência, prevê a FGV, é que
os preços dos alimentos continuem em queda nos próximos levantamentos, ainda sob efeito positivo da safra.
Também pesquisada pela FGV,
a segunda prévia de abril do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) indicou na semana passada
queda da inflação -de 1,73% em
março para 0,86% em abril.
O resultado foi influenciado pela menor inflação no atacado, sob
impacto do recuo do dólar e do
seu efeito sobre os custos dos produtos industriais. Essa desaceleração, no entanto, ainda não foi
repassada para boa parte dos preços do varejo.
No IPC-S desta semana, tiveram
alta os grupos habitação (de
0,81% para 1,01%), vestuário (de
0,56% para 1,11%) e saúde (de
2,15% para 2,36%).
O primeiro subiu por causa dos
aumentos da energia elétrica, do
gás de cozinha e das taxas de água
e esgoto.
No caso do vestuário, a alta se
deve à mudança de coleção e ao final das promoções de verão. Já o
grupo saúde sofreu com os reajustes dos medicamentos.
Além dos alimentos, o grupo
transporte contribuiu para a estabilidade da inflação. Subiu 0,14 %.
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