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Ações de instituições financeiras afetam Bolsas na Europa e nos EUA
DA REPORTAGEM LOCAL
Os mercados acionários iniciaram a semana em terreno
negativo, em resposta a resultados corporativos decepcionantes. O destaque ficou por conta
da queda de 77% no lucro do
Bank of America no primeiro
trimestre. Em Wall Street, a
Bolsa de Valores de Nova York
perdeu 0,19%.
Na Europa, a Bolsa de Paris
encerrou em baixa de 1,03%,
seguida por Frankfurt (-0,83%)
e Londres (-0,06%). No Brasil,
não houve pregão na Bolsa de
Valores, em razão do feriado de
Tiradentes.
As ações do setor bancário
caíram pelo mundo, com os investidores preocupados com os
futuros desempenhos do segmento. A crise no setor de crédito habitacional, que se aprofundou no ano passado, tem demonstrado seu alcance nos decepcionantes balanços que as
maiores instituições bancárias
do mundo têm divulgado.
Nos Estados Unidos, as ações
do Bank of America terminaram com depreciação de 2,83%.
O JPMorgan Chase viu seus papéis recuarem 1,16%, e os do Citigroup, que na semana passada havia divulgado um prejuízo
de US$ 5,1 bilhões no primeiro
trimestre, perderam 0,32%.
Em Londres, o movimento
foi parecido. As ações do Royal
Bank of Scotland caíram
2,99%; as do Lloyds TSB recuaram 2,37%; e as do HSBC tiveram desvalorização de 0,88%.
"O mercado teve uma nova
mostra da debilidade do setor
financeiro. Mas, de um modo
geral, os pregões não foram
muito ruins", afirma Mace
Blicksilver, analista de Marblehead Asset Management.
"No começo dos negócios, o
mercado ficou um pouco perdido com o resultado do Bank of
America. Mas a Nasdaq se recuperou logo", diz o analista Peter
Cardillo, da Avalon Partners.
A Bolsa eletrônica Nasdaq fechou no azul, com alta de
0,21%. Várias de suas principais ações registraram ganhos,
como Apple (4,42% de alta),
Cisco Systems (1,55%) e Microsoft (1,40%).
Com agências internacionais
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