São Paulo, quarta, 22 de abril de 1998

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RECESSÃO
Supermercados japoneses têm diminuição nas vendas de 1997

das agências internacionais

Grandes supermercados registraram queda nas vendas no ano passado devido à diminuição no consumo interno provocada pelo aumento de impostos e pela onda de falências no país.
Os grandes grupos anunciaram ontem os resultados financeiros referentes ao ano de 1997.
Dos seis principais supermercados do Japão, apenas dois, o Takashimaya e o Seibiu, registraram aumento no faturamento, ainda que pequeno.
De acordo com o presidente do Mitsukoshi, Kazuo Inoue, é cada vez menor a expectativa de que o consumo interno se recupere a partir de maio.
Inoue disse que a situação do setor se tornará mais grave se não ocorrer uma elevação do consumo no segundo semestre.
O Mitsukoshi teve o segundo melhor resultado nas vendas entre os grandes supermercados, de US$ 5,73 bilhões, o que representa uma queda de 4,3% em relação ao ano anterior, anunciou a diretoria do grupo.
A primeira empresa em vendas entre os grandes supermercados do país foi a Takashimaya, que faturou US$ 8,49 bilhões. O resultado foi 0,2% superior ao do ano anterior.
Em terceiro lugar entre os supermercados, está o Seibu, que teve aumento de 0,7% nas vendas. O Sogo perdeu 5,4% em relação a 1996. O Matsuzakaya teve resultado 3,1% inferior, e o Daimaru sofreu queda de 0,6%.
Corrupção
O ministério das Finanças do Japão, afetado por um escândalo de corrupção, deverá aplicar sanções a cerca de 100 funcionários por terem aceitado subornos de bancos e de corretoras, afirmou ontem a imprensa local.
As sanções, que incluem cortes nos salários, serão anunciadas pelo ministro das Finanças, Hikaru Matsunaga, na próxima semana, informou o jornal "Mainichi Shimbun".
O ministério realizou uma investigação interna sobre os convites a restaurantes e clubes de golfe feitos por executivos de bancos e corretoras a funcionários do governo.
Dos 550 investigados, cerca de 100 haviam aceitado propinas em troca de informações privilegiadas.



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