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RECESSÃO
Supermercados japoneses têm diminuição nas vendas de 1997
das agências internacionais
Grandes supermercados registraram queda nas vendas no ano
passado devido à diminuição no
consumo interno provocada pelo
aumento de impostos e pela onda
de falências no país.
Os grandes grupos anunciaram
ontem os resultados financeiros
referentes ao ano de 1997.
Dos seis principais supermercados do Japão, apenas dois, o Takashimaya e o Seibiu, registraram
aumento no faturamento, ainda
que pequeno.
De acordo com o presidente do
Mitsukoshi, Kazuo Inoue, é cada
vez menor a expectativa de que o
consumo interno se recupere a
partir de maio.
Inoue disse que a situação do setor se tornará mais grave se não
ocorrer uma elevação do consumo
no segundo semestre.
O Mitsukoshi teve o segundo
melhor resultado nas vendas entre
os grandes supermercados, de
US$ 5,73 bilhões, o que representa
uma queda de 4,3% em relação ao
ano anterior, anunciou a diretoria
do grupo.
A primeira empresa em vendas
entre os grandes supermercados
do país foi a Takashimaya, que faturou US$ 8,49 bilhões. O resultado foi 0,2% superior ao do ano anterior.
Em terceiro lugar entre os supermercados, está o Seibu, que teve
aumento de 0,7% nas vendas. O
Sogo perdeu 5,4% em relação a
1996. O Matsuzakaya teve resultado 3,1% inferior, e o Daimaru sofreu queda de 0,6%.
Corrupção
O ministério das Finanças do Japão, afetado por um escândalo de
corrupção, deverá aplicar sanções
a cerca de 100 funcionários por terem aceitado subornos de bancos
e de corretoras, afirmou ontem a
imprensa local.
As sanções, que incluem cortes
nos salários, serão anunciadas pelo ministro das Finanças, Hikaru
Matsunaga, na próxima semana,
informou o jornal "Mainichi
Shimbun".
O ministério realizou uma investigação interna sobre os convites a
restaurantes e clubes de golfe feitos por executivos de bancos e
corretoras a funcionários do governo.
Dos 550 investigados, cerca de
100 haviam aceitado propinas em
troca de informações privilegiadas.
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