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MERCADO FINANCEIRO
Bolsa sobe 0,26% e movimenta apenas R$ 392,18 mi; dólar fecha praticamente estável, a R$ 2,482
Espera por Copom diminui negociações
DA REPORTAGEM LOCAL
O mercado financeiro teve mais um dia de poucos negócios ontem. Às vésperas da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, os investidores preferem não fazer apostas e mantêm suas posições.
Câmbio e ações tiveram variações mínimas ontem.
A maioria dos analistas espera que, no início da tarde de hoje, a
autoridade monetária anuncie que a Selic (taxa básica de juros
brasileira) permanecerá em
18,5% ao ano por mais um mês. Se
isso se confirmar, o mercado deverá ter mais um dia de tranquilidade.
Porém ainda há aqueles que
acreditam que as taxas poderão
ser reduzidas em 0,25 ponto percentual. Se a decisão for essa, poderá haver pequena euforia nas
mesas de negociações.
"Uma redução pequena como
essa não terá grande efeito na economia", afirma Helio Osaki, analista da Finambras. "Ao mesmo
tempo, é um sinal extremamente
positivo, psicologicamente falando, para o mercado."
O dólar encerrou o dia ontem
valendo R$ 2,482, com leve queda
de 0,04%.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), os juros no curto
prazo tiveram pequenas variações. Os contratos para janeiro,
que concentram o maior número
de negociações, encerraram o dia
projetando taxa de 18,84%, contra
18,80% do fechamento de segunda-feira.
A Bolsa de Valores de São Paulo
subiu 0,26% ontem. O giro financeiro continuou fraco -o pregão
movimentou R$ 392,176 milhões.
O papel ordinário da Embratel liderou as altas do Ibovespa ontem.
Ao fim do dia, subiu 5,6%. A ação
preferencial registrou alta de
3,5%. A Embratel se recupera um
pouco das fortes perdas da semana passada, que refletiram as dificuldades enfrentadas pela sua
controladora, a WorldCom. A
companhia dos EUA deixou de
fazer parte do S&P 500.
Teve pouca repercussão a pesquisa divulgada pelo Ibope, que
confirma o crescimento do pré-candidato da oposição, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas pesquisas de intenção de voto para as
eleições deste ano.
Os C-Bonds, títulos da dívida
externa brasileira, tiveram pequena oscilação ontem e encerraram
o dia em baixa de 0,4%.
(ANA PAULA RAGAZZI)
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