São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 2008

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Preço do petróleo fecha pela 1ª vez acima de US$ 130

DA REDAÇÃO

O preço do barril de petróleo continuou com o seu ciclo de alta e bateu um novo recorde, superando os US$ 130, depois que o relatório semanal do governo americano mostrou queda nos estoques do maior consumidor mundial do produto.
O relatório do governo dos EUA apontou uma redução de 5,4 milhões de barris de petróleo nos estoques na última semana, surpreendendo analistas, que esperavam um aumento de quase 1 milhão de barris. O motivo da queda teria sido o clima no golfo do México, que prejudicou a extração.
Com a notícia, o preço do barril subiu 3,25% na Bolsa de Nova York e terminou o pregão cotado a US$ 133,17. Em Londres, o produto foi negociado a US$ 132,70 no final do dia, valorizando-se em 3,80%.
O secretário de Energia dos EUA, Sam Bodman, afirmou que a cotação do petróleo reflete os problemas na oferta e a forte demanda mundial pelo produto. Segundo ele, os altos preços não são culpa dos especuladores. "Quando você olha para os números, a produção de petróleo está realmente achatada", disse ontem o secretário americano. "Claramente, nós temos um aumento da demanda por petróleo no mundo."
Anteontem, o bilionário norte-americano Boone Pickens, um conhecido investidor do setor, disse que o barril valerá US$ 150 até o final do ano. Analistas do Goldman Sachs disseram na semana passada que o produto será negociado a US$ 141 no segundo semestre.
A constante alta do petróleo também elevou as preocupações sobre como os bancos centrais globais reagirão ao impacto do preço na inflação e no crescimento econômico. Economistas já dizem que alguns BCs deverão tomar medidas mais duras nos próximos meses para conter a inflação.


Com agências internacionais


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