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Preço do petróleo fecha pela 1ª vez acima de US$ 130
DA REDAÇÃO
O preço do barril de petróleo
continuou com o seu ciclo de
alta e bateu um novo recorde,
superando os US$ 130, depois
que o relatório semanal do governo americano mostrou queda nos estoques do maior consumidor mundial do produto.
O relatório do governo dos
EUA apontou uma redução de
5,4 milhões de barris de petróleo nos estoques na última semana, surpreendendo analistas, que esperavam um aumento de quase 1 milhão de barris.
O motivo da queda teria sido o
clima no golfo do México, que
prejudicou a extração.
Com a notícia, o preço do
barril subiu 3,25% na Bolsa de
Nova York e terminou o pregão
cotado a US$ 133,17. Em Londres, o produto foi negociado a
US$ 132,70 no final do dia, valorizando-se em 3,80%.
O secretário de Energia dos
EUA, Sam Bodman, afirmou
que a cotação do petróleo reflete os problemas na oferta e a
forte demanda mundial pelo
produto. Segundo ele, os altos
preços não são culpa dos especuladores. "Quando você olha
para os números, a produção de
petróleo está realmente achatada", disse ontem o secretário
americano. "Claramente, nós
temos um aumento da demanda por petróleo no mundo."
Anteontem, o bilionário norte-americano Boone Pickens,
um conhecido investidor do setor, disse que o barril valerá
US$ 150 até o final do ano. Analistas do Goldman Sachs disseram na semana passada que o
produto será negociado a US$
141 no segundo semestre.
A constante alta do petróleo
também elevou as preocupações sobre como os bancos centrais globais reagirão ao impacto do preço na inflação e no
crescimento econômico. Economistas já dizem que alguns
BCs deverão tomar medidas
mais duras nos próximos meses para conter a inflação.
Com agências internacionais
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