São Paulo, quarta-feira, 22 de junho de 2005

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COMBUSTÍVEL

Rio lidera frota do país

Conversões de carros para gás caem 29%

DA FOLHA ONLINE

O número de conversões de carros para consumo de GNV (Gás Natural Veicular) teve uma queda de 29,23% entre os meses de abril e maio, segundo constatou o IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás), entidade que reúne as empresas da indústria de petróleo, gás e petroquímica.
O total de carros convertidos já havia caído de março para abril, quando a redução foi de 10,29%. Segundo o IBP, o recorde foi registrado em janeiro deste ano, quando foram registradas 25.215 conversões, o maior total do período 2000-2005.
Em relação a maio de 2004, houve um acréscimo de 2% sobre o total de carros convertidos.
O IBP contabilizou uma frota de 937.338 carros movidos a GNV em maio, a maior parte localizada no Rio de Janeiro (39%), São Paulo (26%) e Minas Gerais (6%).
A maior parte das conversões registradas em maio também se concentrou nos dois primeiros Estados: Rio de Janeiro (44%) e São Paulo (28%). O instituto projeta que a frota atinja a casa de 1 milhão até o final deste ano.
De acordo com dados da Abegás (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado), citado pelo IBP, existem 1.052 postos de abastecimento de GNV no país, sendo 373 no RJ e 302 em SP.

Bolívia
A confiança em que o abastecimento de gás natural seja mantido regular foi posta em xeque nas últimas semanas com a crise institucional por que passa a Bolívia, com renúncia de seu presidente e paralisação da produção do combustível devido a protestos contra a internacionalização de sua exploração. A própria Petrobras, que possui investimentos no país vizinho, foi alvo de protestos.
A importação de gás do vizinho chegou a ser reduzida. Um plano de emergência de contingenciamento foi discutido em âmbito federal, incluindo paralisação de usinas termoelétricas -movidas a gás natural- e substituição de gás por gasolina em veículos que usam ambos os combustíveis.
Para atenuar a dependência do gás boliviano, os países do Mercosul e associados estão discutindo a construção de um gasoduto continental, de maneira a levar o combustível


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