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OPERAÇÃO CEVADA
Diretores podem ser soltos na sexta-feira
Fábrica da Schincariol tem queda no nível de produção, diz sindicato
ADRIANA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Sindicalistas que representam
os trabalhadores do grupo Schincariol informaram ontem que
houve queda no nível de produção de uma das fábricas da empresa, em Itu (SP).
Parte dos trabalhadores -cerca
de 800 dos 2.700- ficou ociosa.
Falta de insumos pode explicar
essa redução. Mas ainda há aí
uma ociosidade natural do período. Não há risco de falta de produtos nas gôndolas ou de uma parada definitiva da fábrica.
A Justiça negou ontem o pedido
de soltura antecipada dos nove diretores do grupo, presos desde a
quarta-feira passada. Mas eles devem ser soltos na sexta-feira,
quando o período de prisão temporária vence, e voltam a trabalhar normalmente na segunda-feira. Portanto, ao retornarem ao
trabalho, a operação fabril tende a
se regularizar.
A propalada "crise" na unidade
de Itu, como informa o Sindicato
dos Trabalhadores nas Indústrias
de Bebidas e de Alimentação da
Região de Campinas, envolve, na
prática, dois fatores: a) a queda na
demanda por cervejas no mercado, que reduziu o ritmo de produção do setor em geral, inclusive da
Schin -que perdeu participação
de mercado neste ano; b) uma estratégia jurídica que pressiona pela libertação dos presos, apurou a
Folha.
Isso não quer dizer que a fábrica
não tenha de postergar pagamento de fornecedores, o que afetou a
produção. No entanto, até o momento elas são localizadas. A unidade de Alagoinhas (BA) e Caxias
(MA) operam de forma normal,
como informaram as unidades
ontem.
(AM)
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