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MERCADO FINANCEIRO
Baixa de Bolsas nos EUA influenciou mercado local; dólar fechou a R$ 2,879, com recuo de 0,35%
Bovespa perde 0,86% à espera do Copom
DA REPORTAGEM LOCAL
O otimismo do mercado em relação ao rumo dos juros no país
não foi suficiente para fazer a Bolsa de Valores de São Paulo subir.
A Bovespa voltou aos 13.675 pontos e fechou com perdas de 0,86%.
O mau desempenho do mercado acionário norte-americano influenciou negativamente os negócios locais. O Dow Jones, da Bolsa
de Nova York, caiu 1%, e a Nasdaq teve desvalorização de 1,59%.
O dólar teve mais um dia de
moderada baixa. No fim do dia, a
moeda norte-americana foi vendida a R$ 2,879, apresentando um
recuo de 0,35%.
Operadores de mesas de câmbio esperam que entrem alguns
milhões de dólares no mercado,
provenientes das últimas captações fechadas no exterior, até o
fim do mês. Com esse movimento, o dólar pode recuar ainda
mais, avaliam.
O dólar não tem subido, como
era esperado por parte do mercado após as mudanças feitas pelo
BC. Uma delas foi a diminuição
do percentual de rolagem da dívida pública cambial nos últimos
vencimentos, o que resulta em
menor volume de títulos com a
função de hedge no mercado.
O evento mais importante da
semana para o mercado é a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que vai até amanhã e decidirá o rumo dos juros
básicos da economia.
Com o Copom confirmando as
expectativas e cortando os juros, o
mercado de renda variável (como
o acionário) deve acabar beneficiado. Reduções de juros tornam
aplicações de renda fixa menos
atraentes e acabam promovendo
migração de recursos.
Na liderança das valorizações
no pregão da Bovespa de ontem
ficaram as ações com direito a voto (ON) da Sabesp. Os papéis tiveram ganho de 3,1%. Em seguida,
ficou o papel ON da Siderúrgica
Nacional, que recuperou as perdas da semana passada e subiu
2,5%. Quem mais perdeu ontem
foi o papel PN da Ipiranga, que teve baixa de 4,6%.
Os R$ 865,5 milhões movimentados no pregão de ontem foram
inflados pelos R$ 285,2 milhões
do exercício de opções. No mês
passado, o vencimento de opções
girou um volume muito superior
ao de ontem: R$ 930 milhões.
A baixa de 0,69% dos C-Bonds
não impediu que o risco-país voltasse a fechar em queda, aos 729
pontos. Os principais títulos da
dívida brasileira fecharam a US$
0,8963.
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