São Paulo, domingo, 22 de agosto de 2004
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PAINEL S.A. No pé... O Ministério da Justiça finalizou na sexta o texto de uma portaria que estabelece os procedimentos que deverão ser adotados por órgãos de defesa do consumidor de todo o país para a coleta de material durante blitze de fiscalização. ...dos transgênicos As novas regras determinadas pela portaria serão colocadas em prática nos próximos dias, quando serão disparadas ações de fiscalização da rotulagem de transgênicos. Conjuntura Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) e Delfim Netto participam amanhã da Semana da Economia na Faap, em São Paulo. Delfim fala sobre "A Economia Brasileira: Conjuntura e Perspectivas", e Furlan, sobre "As Ações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior". Plástico Os cartões de crédito e de débito do Banco do Brasil mantiveram a liderança em faturamento -R$ 11,1 bilhões-, com 18,8% de participação de mercado. Nos últimos 12 meses, a base de cartões de crédito aumentou 24,5% e encerrou o mês de junho com 6,1 milhões de unidades no mercado. Infra-estrutura O Conselho de Infra-Estrutura da CNI definiu suas prioridades para o segundo semestre. São elas: as agências reguladoras, os marcos regulatórios de energia elétrica e de saneamento básico, a competitividade portuária e o transporte hidroviário. Bibliotecas O Instituto Ecofuturo já implantou 25 bibliotecas comunitárias no país, com 23.750 livros. Já foi investido R$ 1,6 milhão na iniciativa, que no dia 27 será lançada no município paulista de Natividade da Serra. Prêmio A Fiesp vai premiar as melhores empresas paulistas na etapa estadual do prêmio CNI. Qualidade e competitividade, design, ecologia e interação universidade-indústria são as categorias a serem disputadas. As inscrições vão até dia 3 de setembro. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Defasagem
A defasagem do preço da gasolina em relação aos preços externos do petróleo está em 17%
na ponta e em 12% na média
desde o reajuste, segundo análise de Octavio de Barros, economista-chefe do Bradesco. A gasolina, diz ele, tem tido um comportamento distinto do petróleo. Enquanto o barril subiu
30% desde o último reajuste
proposto pela Petrobras, em 15
de junho, a gasolina subiu apenas 18%. Isso ocorreu, explica o
economista, porque a gasolina
havia subido mais do que o petróleo no período que antecedeu
as férias escolares americanas. E,
agora, tudo indica que esse derivado está devolvendo a alta excessiva ocorrida anteriormente.
Ou seja, a gasolina está sendo favorecida por um movimento sazonal, caso contrário a defasagem poderia ser mais elevada,
pois, quando olhamos as variações anuais, diz Barros, petróleo
e gasolina estão alinhados. |
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