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Arrecadação no ano é recorde e vai a R$ 333 bi
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A arrecadação de impostos
e contribuições federais
atingiu nos sete primeiros
meses do ano R$ 332,8 bilhões (valores correntes, sem
descontar a inflação) mais
um recorde da Receita Federal para o período janeiro-julho, com alta de 10,34% sobre 2006. Se corrigida mês a
mês pela inflação (IPCA), a
arrecadação acumulada no
ano soma R$ 335,6 bilhões.
O secretário-adjunto da
Receita Carlos Alberto Barreto atribuiu o recorde ao
crescimento da atividade industrial e o aumento na lucratividade das empresas.
No caso do IPI (Imposto
sobre Produtos Industrializados), houve um aumento
de 16,83% de janeiro a julho.
Os setores que se destacaram
foram: máquinas e equipamentos, veículos automotores e metalurgia básica.
O IRPJ (Imposto de Renda
da Pessoa Jurídica) no período cresceu 14,03%, pouco
acima da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), com alta de receita de
13,79%. Ambos incidem sobre o lucro das empresas.
Serviços financeiros, fabricação de carros, telecomunicações, seguros e previdência
complementar estão entre
os segmentos que mais lucraram. O IRPF (Imposto de
Renda da Pessoa Física) também subiu muito -32,7%.
Barreto disse que a previsão da Receita é que, se o cenário econômico não se alterar, a arrecadação deverá
manter o atual patamar de
crescimentos até dezembro.
Ele disse ainda que a
CPMF -que arrecadou R$
20,7 bilhões, em valores corrigidos- é um "tributo bom e
necessário". Segundo ele, a
forma de arrecadação da
contribuição dificulta a sonegação e a evasão fiscal.
Em julho, a arrecadação
federal somou R$ 50,402 bilhões, recorde para o mês,
com aumento real de 12,16%
sobre julho de 2006.
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