São Paulo, quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Arrecadação no ano é recorde e vai a R$ 333 bi

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A arrecadação de impostos e contribuições federais atingiu nos sete primeiros meses do ano R$ 332,8 bilhões (valores correntes, sem descontar a inflação) mais um recorde da Receita Federal para o período janeiro-julho, com alta de 10,34% sobre 2006. Se corrigida mês a mês pela inflação (IPCA), a arrecadação acumulada no ano soma R$ 335,6 bilhões.
O secretário-adjunto da Receita Carlos Alberto Barreto atribuiu o recorde ao crescimento da atividade industrial e o aumento na lucratividade das empresas.
No caso do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), houve um aumento de 16,83% de janeiro a julho. Os setores que se destacaram foram: máquinas e equipamentos, veículos automotores e metalurgia básica.
O IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) no período cresceu 14,03%, pouco acima da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), com alta de receita de 13,79%. Ambos incidem sobre o lucro das empresas. Serviços financeiros, fabricação de carros, telecomunicações, seguros e previdência complementar estão entre os segmentos que mais lucraram. O IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) também subiu muito -32,7%.
Barreto disse que a previsão da Receita é que, se o cenário econômico não se alterar, a arrecadação deverá manter o atual patamar de crescimentos até dezembro.
Ele disse ainda que a CPMF -que arrecadou R$ 20,7 bilhões, em valores corrigidos- é um "tributo bom e necessário". Segundo ele, a forma de arrecadação da contribuição dificulta a sonegação e a evasão fiscal.
Em julho, a arrecadação federal somou R$ 50,402 bilhões, recorde para o mês, com aumento real de 12,16% sobre julho de 2006.


Texto Anterior: Frases
Próximo Texto: Aumento justifica fim da CPMF, diz Fiesp
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.