DA REPORTAGEM LOCAL

A Sony BMG não é a única empresa da área fonográfica a procurar alternativas mais rentáveis do que a venda de CDs para melhorar os negócios. Parte do grupo alemão de mídia Bertelsmann, como a própria Sony BMG, a Sonopress dedicava-se basicamente a prensar CDs e DVDs. Mudou de estratégia e passou também a vender serviços.
"Como o mercado de áudio teve uma queda muito grande nas vendas, focamos em logística, análise de crédito, cobrança, distribuição de material promocional e empacotamento, entre outros serviços", diz Nelson Arrojo Junior, diretor de vendas e marketing da Sonopress Brasil.
Segundo ele, as gravadoras e estúdios de cinema passam assim a atuar apenas em marketing e vendas dos discos, enquanto a Sonopress dedica-se à infra-estrutura.
Até 2005, a Sonopress colocava nos pontos-de-venda de 2 milhões a 3 milhões de CDs por ano. Hoje, distribuindo a terceiros, o número varia entre 25 milhões e 30 milhões.
A estratégia vem sendo adotada pela Sonopress em outros países. Em alguns, vende serviços de logística a outros setores, mas isso não está nos planos para o Brasil. (CB)


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