|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
AÇO
Vale aumenta participação em nova companhia siderúrgica
DA SUCURSAL DO RIO
A Vale anunciou ontem o
aumento de sua participação
na CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico) de 10%
para 26,87% por meio de
aporte de capital de 965
milhões (R$ 2,57 bilhões).
A operação deve resolver o
problema da falta de capital
para a conclusão da CSA, um
projeto de 4,5 bilhões
(quase R$ 12 bilhões) localizado na zona oeste do Rio, da
qual a Vale é sócia com o grupo alemão ThyssenKrupp
Steel.
A CSA, cujo projeto foi
lançado em 2004, terá capacidade de produção de 5 milhões de toneladas de placas.
O início da produção, previsto a princípio para 2008, foi
postergado para a primeira
metade do próximo ano.
O atraso se deve a problemas ambientais, trabalhistas
e de execução.
Em nota, a Vale disse que a
ampliação do capital "reafirma seu compromisso no
maior investimento industrial em construção no Brasil
nos últimos dez anos e na
primeira usina siderúrgica
de grande porte a ser construída no país desde meados
da década de 80, proporcionando forte apoio à conclusão do projeto".
A Vale recebeu críticas do
presidente Luiz Inácio Lula
da Silva por ter reduzido
seus investimentos, demitido empregados e por exportar mais minério bruto do
que aço. Na nota divulgada
ontem, a empresa afirma
que atua na viabilização de
quatro grandes projetos.
"No ano passado, a indústria siderúrgica brasileira
produziu 34 milhões de toneladas de aço bruto. Os
quatro projetos em desenvolvimento deverão agregar
18,5 milhões de toneladas de
aço à capacidade do setor, ou
seja, aumentando em mais
de 50% a capacidade de produção nacional atual. A expectativa é que cada um desses projetos siderúrgicos
contribua para a criação de
cerca de 10 mil a 25 mil empregos durante a construção,
dependendo da fase de implementação. Na fase de
operação, cada projeto deve
gerar em torno de 3.000 empregos diretos e 15 mil indiretos", afirmou a empresa.
Bradesco
Em nota à CVM (Comissão de Valores Mobiliários),
a Bradespar comunicou oficialmente ter recebido proposta de compra do empresário Eike Batista por suas
ações na Vale, "a qual não foi
objeto de estudo e aceitação", segundo a empresa.
Texto Anterior: Privilégio à Petrobras fere lei, diz instituto Próximo Texto: Polêmica: Mineradoras rejeitam marco regulatório do governo Índice
|